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Roberto Costa detalha emprestimo de R$ 3 bilhões para o combate à pobreza no MA…

O deputado Roberto Costa (PMDB)  detalhou hoje como será usado o empréstimo  de R$ 3 bilhões que o Governo do Maranhão está pedindo ao BNDES para o combate à pobreza no Maranhão.

Cota foi um dos principai articuladores da aprovação do projeto na Assembleia.

 – O governo tem pressa em combater a pobreza em nosso estado e para isso lançará um programa completo, que também irá preparar o estado para receber grandes investimentos da iniciativa privada – afirmou o parlamentar

Munido da carta-consulta, espécie de projeto que foi enviado à instituição financeira, Roberto Costa detalhou os gastos e afirmou que um dos principais objetivos do programa é o de combater a pobreza e preparar estruturalmente o estado para receber investimentos.

Segundo o parlamentar,  o projeto está conforme a Lei manda. Ele explicou que até o próximo gestor terá direito ao usufruto do recurso.

– Os recursos serão repassados a partir de 2013, de forma gradual, durante os anos de 2013, 2014, 2015 e 2016. Além disso, o projeto é legal, pois uma instituição séria como o BNDES não aprovaria um projeto com falhas, colocando em risco a credibilidade da governadora Roseana e da presidenta Dilma – concluiu.

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Inimigo íntimo: Eduardo Campos incomoda o PT…

Em reunião de avaliação após o segundo turno, senadores petistas declaram-se impressionados com eficiência da estratégia do presidente do PSB para derrotá-los

Eduardo Campos: inimigo íntimo

Nada de Aécio Neves (PSDB-MG). O alvo maior da preocupação do PT a partir de agora é alguém que, pelo menos oficialmente, é aliado do partido e do governo da presidenta Dilma Rousseff: o presidente do PSB e governador de Pernambuco, Eduardo Campos.

É o que se depreende dos bastidores da reunião que a bancada do PT no Senado teve ontem (30) com o presidente do partido, Rui Falcão, para avaliar os resultados do segundo turno das eleições municipais, os efeitos do julgamento do mensalão e as estratégias para o futuro.

E a conclusão foi a seguinte: é preciso ficar muito atento aos próximos passos dados por Eduardo Campos.

O PT venceu a principal eleição do país, com a vitória de Fernando Haddad São Paulo. Foi também o partido que mais prefeitos elegeu entre as 85 maiores cidades do país. Cresceu em número de prefeituras, enquanto todos os partidos de oposição decresceram.

Apesar dos vários motivos para comemoração, tratava-se de uma reunião de derrotados.

Nenhum dos senadores que se candidatou a prefeito – no PT e em outros partidos – obteve êxito.

Assim, a reunião com Rui Falcão acabou sendo mais de queixas. E as queixas concentraram-se especialmente em Eduardo Campos. Continue lendo aqui…

Com informações do Congresso em foco

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Não há holandistas na transição de Holandinha…

Roberto Rocha, o controlador da comissão

Não há homens de confiança do prefeito eleito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) na comissão de transição que vai atuar até sua posse.

Os nomes que compõem a tal comissão são, em sua absoluta maioria, ligados ao vice-prefeito eleito Roberto Rocha (PSB) – que será seu presidente – ou ao ex-deputado federal Flávio Dino (PCdoB), patrono da candidatura holandista.

Aliás, parece ser Holandinha o homem de confiança do grupo comandado por Flávio Dino (PCdoB) e Roberto Rocha (PSB) – um mero instrumento usado para controlar a Prefeitura de São Luís.

Rodrigo Marques, aos er apresentado a Holandinha

A comissão, divulgada em blogs desde a manhã de hoje, é formada em sua maioria por membros de órgãos de controle, como TCE, TCU, Procuradorias e CGU, o que sugere dois fatos: 

1) – o controle que Flávio Dino e Roberto Rocha detêm, há anos, destes órgãos e,

2) – como eles pretendem usar as instituições onde têm influência para fazer auditoria nas contas da Prefeitura de São Luís.

Linaldo Albino: de São Mateus para São Luís

Um dos membros desta comissão já foi personagem deste blog.

Wellinton Resende Silva, auditor da Controladoria-Geral da União, foi acusado de usar o órgão para fazer política no município de Icatu. (Releia aqui)

Resende é, inclusive, militante do PCdoB de Flávio Dino, e o acompanha em treinamentos políticos pelo interior maranhense. (Veja aqui)

Outro membro é o ex-diretor regional do IBGE, Pedro Guedelha.

Welinton: acusado de usar a CGU politicamente

Após mais de 30 anos comandando o instituto no Maranhão, ele se aposentou há quatro anos, em meio a acusações de estar dificultando o crescimento populacional de São Luís. Só depois de sua saída, a capital maranhense conseguiu atingir a marca de  1 milhão de habitantes, mesmo estando, há anos, a apenas algumas mil pessoas de atingí-la.

O advogado Linaldo Albino da Silva é ligado a Roberto Rocha, e foi assessor jurídico da Câmara Municipal de São Mateus do Maranhão, reponsável pela cassação, no ano passado, do mandato do vereador Neto Amorim, do PMDB. (Releia aqui)

A equipe de Transição tem ainda Délcio Rodrigues e Silva Neto, Felipe Costa Camarão e Bernardo Felipe Pires Leal.

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“Comuniquem a ela que não sou candidato”, respondeu Chico Gomes, ao ser informado da preferência de Roseana para a Famem

Chico Gomes não disputará Famem

O prefeito eleito de Viana, Chico Gomes (PSD), descartou hoje disputar a presidência da Federação dos Municípios do Maranhão.

Informado por colegas da Asembleia Legislativa de que seu nome é o preferido da governadora Roseana Sarney (PMDB) para comandar a entidade, ele não titubeou.

– Comuniquem a ela que não sou candidato.

A informação é do GI Portal.

Chico Gomes argumenta que terá muita dificuldade para por em ordem o município de Viana, para o qual foi eleito, o que demandará tempo total.

Além de Gomes, aparecem como prováveis candidatos a Famem os prefeitos reeleitos de São José de Ribamar, Gil Cutrim, e de Soliney Silva (ambos do PMDB).

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O sucesso do DataM…

Machadinho

Os institutos de pesquisas sempre são muito criticados no período eleitoral.

Há uma relação de amor e ódio entre os candidatos e os institutos: quem aparece bem elogia, quem está atrás critica e questiona os números. É sempre a mesma coisa (ainda mais no Maranhão onde os institutos orbitam próximos aos principais grupos políticos).

Entretanto, há tempos um instituto não tinha sido alvo de tantas críticas em São Luis como o Data M, de propriedade do jornalista José Machado.

O que poucas pessoas sabem é que instituto não é novo, não apareceu nestas eleições, enfim, não é neófito em pesquisas eleitorais. Ele está no mercado desde 1985 e fez o seu primeiro levantamento a pedido do ex-deputado Chico Martins, que na época estava empolgado com o advento das pesquisas de intenção de voto, e contratou o Data M para saber os números para prefeito de Balsas, como contou José Machado ao blog.

 – Muitos acham que a Data M surgiu agora, o que é um erro. O Instituto está no mercado desde 1985, quando realizou pesquisas no município de Balsas a pedido do ex-deputado Chico Martins. Os institutos de pesquisas eram uma novidade no Brasil e principalmente no Maranhão.

Então o Data M foi contratado para acompanhar o desempenho candidato a prefeito Moizemar Coelho, que começou muito mal nas pesquisas, mas depois cresceu e foi eleito. A história de acertos em campanhas da Data M começa aí”, afirma Machado. Continue lendo aqui…

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O discurso da “terra arrasada” e a desculpa da letargia…

Passada a eleição, é hora do relaxamento.

Todos os coordenadores da campanha de Edivaldo Holanda Júnior (PTC) – incluindo ele próprio – irão aproveitar o feriado de finados para descansar fora de São Luís.

Só retornam, segunda-feira, para iniciar as conversas com o prefeito João Castelo (PSDB) sobre a transição de poder na capital maranhense.

A equipe de transição do prefeito eleito será eminentemente técnica. Além de especialistas em orçamento e administração, incluirá técnicos em Controle Interno e avaliadores de balanços e balancetes.

A relação política deve ficar com o vice-prefeito eleito Roberto Rocha (PSB).

João Castelo reuniu ontem sua equipe de governo para definir os rumos dos dois últimos meses de administração. Percebe-se na rua que as obras mais urgentes – como o prolongamento da litorânea e a nova alternativa de tráfego do Altos do Calhau continuam em andamento.

Sinal de que o prefeito pretende entregar o município sem maiores pendências, o que evitará o discurso de terra arrasada adotado por todos os prefeitos que tomam posse – incluindo o próprio Castelo, em 2009 – como desculpa para a letargia.

Do lado do prefeito que entra a disposição também é para a conversa, sem estresse.

A transição transparente é o melhor caminho para evitar dois problemas comuns na troca de guarda na política:

O discurso da terra arrasada e a desculpa da letargia…

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Alguns nomes já surgem…

Felipe Camarão: quadro técnico da campanha

Nos bastidores da transição em São Luís já começam a surgir nomes de secretariáveis do futuro governo Edivaldo Holanda Júnior (PTC).

Os advogados Carlos Lula e Felipe Camarão são fortemente cotados.

Especialista em Direito Eleitoral e professor da área, Lula é chefe da consultoria jurídica da Assembleia Legislativa e atuou como advogado na campanha de Holanda Júnior.

Procurador federal, Camarão foi diretor-geral do Procon, período em que o órgão do governo teve a mais positiva repercussão midiática da história. Hoje, atua como procurador da Universidade Federal do Maranhão.

Dionísio: um dos pedetistas cotados

Nos bastidores surgiram também outros nomes.

O ex-presidente da Coliseu e ex-vereador Renato Dionísio é um deles. Pedetista, esteve na campanha de Holandinha desdeo 1ºturno.  Estaria cotado para a Secretaria de Cultura.

Outro pedetista, Jerry Abrantes, aparece como possível secretário de Trânsito e Transporte. Já foi titular da mesma SMTT e está na campanha desde o início.

São apenas especulações, não confirmadas por nenhum dos coordenadores do grupo que elegeu Holanda Júnior.

Mas servem para avaliar que imagem tende a prevalecer na gestão do prefeito eleito… 

 

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Um exemplo a ser seguido…

Clésio: conversas com adversários e antagonistas

RIO – O primeiro prefeito de capital eleito pelo PSOL, Clécio Luís, em Macapá, diz que quer diálogo com o senador José Sarney (PMDB) e elogia a adesão do DEM e do PSDB à sua candidatura no segundo turno

O posicionamento enfrenta críticas na legenda que nasceu do descontentamento de petistas às políticas de aliança adotadas no primeiro governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Clécio afirma que a hora é de pensar o papel do PSOL na construção política nacional e diz que não há antagonismo em estar próximo a desafetos nacionais da legenda.

– Essa experiência vai levar o PSOL a fazer reflexões. Vai forçar o partido a refletir sobre si mesmo. O que temos que aprender é que as diferenças regionais devem ser compreendidas pelo partido e respeitadas. Aqui, no Macapá, funcionamos diferentemente do que em São Paulo e Rio – defende Clécio.

Para ele, é natural manter relação institucional com o presidente do Senado, José Sarney, senador pelo Amapá:

– Não é o militante Clécio que está procurando o cacique José Sarney. É o prefeito que vai procurar a base parlamentar eleita pelo povo de Macapá para pedir ajuda. Para que eles cumpram seu papel institucional. Não podemos abrir mão da ajuda de ninguém. Então é necessário que a gente abra esse dialogo institucional republicano – justifica.

Um exemplo a ser seguido…

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Pedro Fernandes na Educação, Hildo Rocha na Cidades; nomeações saem quinta-feira…

Fernandes comandará a Educação

O novo secretário de Educação, deputado federal Pedro Fernandes (PTB), terá sua nomeação assinada pela governadora governadora Roseana Sarney (PMDB) até quinta-feira, dia 1º.

Para seu lugar, na Secrtaria de Cidades, irá o atual ttular da pasta de Articulação Política, Hildo Rocha (PMDB).

Rocha será o titular da Secid

Rocha e Fernandes  estiveram juntos hoje à tarde na Secid, para trocar informações sobre a pasta.

Roseana deve definir em trinta dias o titular da Secretaria de Articulação Política, que deve ser o sernador João Alberto de Souza(PMDB).

Ele primeiro, no entanto, deve voltar o Senado, pelo menos até fevereiro.

Mas esta é uma outra história…

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O jogo do PT…

Lobato abriu o debate sobre rompimento do PT com o governo

A notificação do vice-presidente do PT maranhense, Augusto Lobato, faz parte de uma estratégia da banda do partido não-alinhada ao governo Roseana Sarney (PMDB).

E foi combinada com os partidos de esquerda – PSB, PCdoB, PDT e PPS.

Muita gente no próprio governo entende que o partido tende a um afastamento gradativo do apoio a Roseana, que culminará exatamente com as eleições de 2014, quando pretende definir-se por uma candidatura não indicada pelo Palácio dos Leões.

Primeiro por que o grupo do vice-governador Washington Luiz nunca mostrou força na legenda a ponto de garantir apoio consistente.

Segundo que, dentro deste próprio grupo, há quem faça reservas em relação ao PMDB roseanista.

Mas o Palácio dos Leões também acompanha os movimentos e age.

Só não diz até quando esticará a corda…