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Sobre ser candidata em 2014

elizianeCada vez mais enraizada, por boa parte da opinião pública, a ideia de que a deputada estadual, Eliziane Gama (PPS), entrará na disputa eleitoral para o governo em 2014.

Por enquanto, tudo são teses já que a parlamentar teve um excelente desempenho nas eleições para a prefeitura de São Luís. Mesmo com os recursos da campanha em baixa, a candidata alcançou o terceiro lugar na votação.

O sentimento de uma terceira via tornou-se acreditável justamente por esse desempenho nas eleições municipais de São Luís. Contudo não se pode exagerar se formos lembrar de uma mesma situação ocorrida em 2008 quando Flávio Dino (PCdoB) perdeu a disputa nas eleições para prefeito da capital.

Após a derrota, Dino resolveu se candidatar a governador do Estado logo em seguida, sem ao menos ter sido prefeito um dia. O resultado, devido a falta de conhecimento de muitos de seu trabalho como político, foi o mesmo contra João Castelo (PSDB): a derrota.

Seria melhor, então, Eliziane trilhar pelo caminho que muitos também cogitam: o caminho como deputada federal. Porém, o que sobra em Eliziane é a simpatia, podendo talvez fazer diferente do presidente da Embratur que, muitos concordam, foi derrotado pela sua própria arrogância.

Seja lá qual for as escolha, que as cartas sejam dadas.

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O que fazer com Dona Democracia?

Por Genésio Jr.

Estamos cheio de coisas urgentes.

Tem a questão da seca, que vai se intensificar neste ano, tanto é que a Presidenta Dilma estará em Fortaleza nessa terça-feira, 2 de abril; temos a necessidade de se aprovar logo o novo FPE; tem a questão da inflação; do planejamento regional; tem as desonerações; tem o crescimento econômico setorizado via aumento da capacidade de endividamento.

Não falta, para nós do Nordeste, uma série de premências.  Porém, os jovens, muito tenros, não estão sendo devidamente lembrados que estamos vivendo, desde 1.985, o mais longo período de vida democrática no Brasil.

A República Velha era uma falácia democrática, com o voto a descoberto e sem o sufrágio feminino. Veio a “Revolução de 30” a Contra Revolução com o “Estado Novo” e a Constituição de 1936.  Foi um período longo até 1945.

Começou a primeira redemocratização do Século 20, que durou de 1.946 até 1.964. Menos de 20 anos. Veio o Golpe.  Ficamos às escuras até 1979 com o fim do Ato Institucional no.5, quando se acendeu uma lamparina de fogo alto.

Veio à redemocratização efetiva com a eleição de Tancredo Neves, mesmo no colégio eleitoral.  Alguns acreditam que a redemocratização só teria vindo com a eleição da Constituinte de 1988 ou com a eleição presidencial de 1.989. Em qualquer desses cenários, a partir de então, estamos vivendo o maior período de democracia no Brasil.

Para alguns parece chato ficar falando daquilo que já temos e que, por vezes, ainda não nos basta, meio que não sabemos o que fazer com ela, a Senhora Democracia.

 A Senhora Democracia parece para muito como aquela velha tia que ocupa aquele quarto do fundo da casa, foi importante e bela no passado, mas, agora, solteirona e com pouca grana, mal fala dos amores do passado e nem de longe tem aquela beleza, por vezes é chata( não recicla instituições), fala mal da vizinha liberal(preconceituosa), ainda coloca o lixo no ‘mato’( não regulamenta direitos difusos, como meio ambiente e gênero), cheia de presunção (moralismo), nunca arruma o quarto(se nega a fazer as reformas política, tributária, social, urbana, rural, federativa) mas que a família tem que cuidar pois tem vergonha de colocar para fora de casa.

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São Luís debaixo d’água…

Avenida Colares Moreira, Renascença II.

Curso Wellingto cheio: todo ano, a mesma coisa (imagem: blog do Luís Cardoso)

Avenida dos Africanos: inundada e às escuras

Os locais mostrados nestas imagens são os mesmos, entra ano e sai ano.

São os mesmos lugares sem drenagem e que enchem quando chove, mas que a prefeitura – e o prefeito de plantão – nada faz para resolver.

As chuvas de ontem mostraram mais uma vez a inutilidade dos serviços realizados, alguns gastando-se milhões e milhões.

A lista é conhecida:

Renascença, próximo ao Curso Wellington; estrada da Maioba; Praia Grande, na avenida Magalhães de Almeida; Avenida dos Africanos e o Coroado, onde foram gastos mais de 15 milhões em um serviço de drenagem que nunca funcionou.

A população não tem a quem recorrer.

E agora, com o prefeito escondido e com medo de gente tudo fica ainda mais complicado.

E São Luís vai ficando debaixo d’água…

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Alvorada voraz…

Na virada do século, alvorada Voraz. Nos aguardam exércitos que nos guardam da paz. Que Paz?…

A face do mal, um grito de horror, um fato normal, um êxtase de dor. E medo de tudo, medo do nada, medo da vida assim engatilhada…

Fardas e força forjam as armações.  Farsas e jogos, armas de fogo, um corte exposto em seu rosto amor… E Eu! Nesse mundo assim, vendo esse filme passar.

Assistindo ao fim, vendo o meu tempo passar.

Apocalípticamente como um clip de ação. Um clic seco, um revólver aponta em meu coração…

O caso Morel, o crime da mala, Coroa-Brastel, o escândalo das jóias – e o contrabando e um bando de gente importante envolvida…

Juram que não torturam ninguém. Agem assim pro seu próprio bem. São tão legais foras da lei, sabem de tudo o que eu não sei. Não!…

Nesse mundo assim, vendo esse filme passar. Assistindo ao fim, vendo o meu tempo passar.

Letra e música: Paulo Ricardo
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RPM vai acelerar São Luís em show inédito

rpm (1)Uma das bandas de rock mais cultuadas nos 1980 no Brasil, o RPM está de volta aos palcos e uma de suas primeiras apresentações será em São Luís.

Em um show inédito com cenografia bem detalhada, marcada pelo uso de canhões de LEDs, o grupo liderado pelo incansável vocalista Paulo Ricardo vai tocar na Lagoa da Jansen no dia 6 de abril. A turnê inaugurada pelo grupo já tem ingressos esgotados em quase todas as capitais brasileiras.

Para o início está programado um repertório leve e manso, com duas músicas inéditas, para depois esquentar o público com grandes sucessos que marcaram a história do RPM. A escolhida para começar a noite é “Muito Tudo”, do último disco da banda, o álbum Elektra.

Do mesmo álbum, o quarteto – composto por apresenta também a música de trabalho “Dois Olhos Verdes”, “Ela é Demais”, “Crepúsculo” e “Ninfa”.

 A grande força do grupo vem da velocidade arrepiante de canções que se tornaram clássicos de diversas gerações como “Rádio Pirata”, “Olhar 43”, “Alvorada Voraz” e “Loiras Geladas” e “Vida Real”. A última é tema do programa BBB, da TV Globo, desde 2000.

A proximidade com a plateia deve aumentar quando os roqueiros trocarem as guitarras pelos violões no momento acústico da apresentação. Serão interpretadas canções conhecidas como “Wish You Were Here”, do Pink Floyd e “Easy”, do The Commodores.

O último álbum lançado pelo quarteto do RPM foi o “Elektra”, que começou a circular nas lojas no final de 2011. O disco quebrou um jejum. Há 23 anos a banda não apresentava um álbum de estúdio inédito. Marcado por uma abertura cerimonial, o CD é um divisor de águas na história do grupo.

Se o RPM criou um estilo dentro do incensado BRock dos anos 1980, com este disco o grupo mostra que criou realmente uma grife.

(Elektra) É o conceito de um RPM update, de identificar e desenvolver nosso estilo, nossa marca, uma banda de tecnopop, um rock dançante, eletrônico, com letras instigantes. Uma banda que se orgulha de sua história, mas que olha pra frente – comentou o vocalista Paulo Ricardo.

O show está previsto para começar às 22h e os ingressos estão à venda no site cafufa.com e nas lojas Lacoste (Av. dos Holandeses) e Adji (em todas as lojas dos shoppings).

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A falsa ideia de moral e bons costumes

familia

A família estilo comercial de margarina é um ideal dos falsos moralistas

Por Aline Alencar

Se a sociedade está ficando chata e ranzinza, pregando o falso moralismo ao censurar determinadas piadas ou classificar tudo como preconceito, mais chata e perigosa ainda é esta sociedade que, com o perdão do clichê, em pleno século 21, prega a moral e os bons costumes da família.

A tal família estilo “comercial de margarina” pregada é formada por pai, mãe, filhos, cachorro, papagaio, periquito e uma empregada doméstica certamente vinda do interior.

E aí surge o problema: esquecemos as famílias de mãe solteira, que dão tudo pelos filhos, são mãe e pai ao mesmo tempo. Esquecemos também dos pais que criam seus filhos sozinhos, matando vários leões por dia.

Esquecemos daquela mulher que, reunindo toda a força e coragem feminina, separou-se do marido por não admitir mais apanhar. Esquecemos ainda daquela família que resolveu adotar, dando amor e um lar àquela criança que até então só conhecia o abandono.

Enfim, se enumerarmos, vamos conhecer uma sociedade formada por inúmeros tipos de famílias, que só porque não configuram o estilo “família modelo”, não são e nunca serão piores do que as que atendem à moral e aos bons costumes.

Até porque, no fim das contas, muitas famílias que sustentam a imagem de modelo, no fundo, tem tantos podres a esconder, que fogem completamente do que seria de fato o correto a ser seguido.

E isto, leitores, é o verdadeiro falso moralismo. Um falso moralismo que esquece que, as minorias sociais não se resumem apenas a negros e homossexuais.

E esquece ainda que a sociedade muda cada vez mais e voltar à moda antiga de qualquer forma é impossível, para não dizer castrador.

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Eliziane e Dr. Hilton também se destacam em pesquisa…

Hilton Gonçalo aparece bem em pesquisa

Os números da pesquisa do Instituto Conceito, contratada pelo portal Folha do Maranhão, destaca também o desempenho de dois nomes da chamada “Via Alternativa” – ou 3ª Via – na disputa pelo Maranhão.

Eliziane Gama: outra opção eleitoral

O instituto testou um cenário com Flávio Dino (PCdoB), Edison Lobão (PMDB), Hilton Gonçalo (PDT) e Marcos Silva (PSTU).  O prefeito de Santa Rita bateu 7% das intenções de voto, quase três pontos a mais que Silva.

Em outro cenário, o Conceito incluiu Luis Fernando Silva (PMDB)  no lugar de Lobão e Eliziane Gama (PPS) no lugar de Hilton Gonçalo. Eliziane chegou a 4,8%, três décimos a mais que o candidato do PSTU.

Nos dois cenários, a mesma certeza: a Via Alternativa se consolidou como opção eleitoral em 2014.

É aguardar e conferir…

Leia aqui a pesquisa completa

 

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Imagine se eleito

ditadura-militarAgora, de fato se instalou no Estado a divisão entre as chamadas boa e má mídia maranhense. Como disse o blogueiro Luís Cardoso, a análise quando favorece o presidente da Embratur, Flávio Dino (PCdoB), é boa, justa e digna, quando não…

Quando atitudes um tanto quanto controversas do comunista são denunciadas pela imprensa, ela é considerada por ele e seus aliados indignada de confiança e duvidosa.

Um erro, para não dizer uma tolice, daqueles que não sabem conviver com críticas, pois ninguém é imaculado. Ainda mais no meio político.

Viver em uma democracia é isso: gostando ou não, alguém irá criticá-lo exercendo seu direito à liberdade de expressão. E caberá tão somente o poder de refutar, ao invés de querer silenciar.

Mas para um político que ainda vive sob a sombra de um partido, simpatizante com a ditadura, isso seria inadmissível. Refutar argumentos e notícias contrárias não significa atribuir conceitos tolos de imprensa boa ou má.

Isto é, apenas, querer silenciar aqueles que são contrários.

Imaginem como ficará a liberdade de questionamentos caso Dino seja governador. Estaria instalada a Cuba brasileira no Estado do Maranhão.