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Laboratório que usava cães encerra pesquisas com animais…

A sede do instituto; muitos cães ainda estão por lá…

O Instituto Royal, que no mês passado foi acusado de usar métodos nazistas em suas pesquisas com cães da raça Beagle, anunciou hoje o fechamento definitivo de suas atividades com animais.

Desde o início da polêmica, o Royal negou usar métodos dolorosos e covardes com os cachorros, mas nunca deixou que ativistas e autoridades adentrassem suas instalações.

Houve quem defendesse as atividades do Instituto, que dizia fazer pesquisas de medicamentos, mas nunca apresentou nenhuma lista de clientes do ramo de farmácia ou medicamentos.

As investigações, no entanto, mostraram que as pesquisas atendiam, basicamente, multinacionais dos cosméticos, como Avon, Revlon, l’Oreal, entre outras.

Os Beagles eram usados nos experimentos por ter quase 90% do organismo parecido com o do homem, ser um cão pequeno e dócil – que não reagiam, mesmo submetidos às mais violentas agressões.

Nos dias que se seguiram à polêmica, descobriu-se, entre outras coisas, que a pessoa responsável pela fiscalização do instituto era também paga pelo próprio instituto.

No final das contas, o Royal admitiu ser possível fazer os mesmos tipos de experimentos para a indústria cosmética sem usar, necessariamente, animais indefesos.

E quem saiu em defesa de suas estapafúrdias desculpas, ficou a ver navios.

Literalmente…

Marco Aurélio D'Eça

5 Comments

  1. Dessa forma, finalizamos o debate.
    Deixo as conclusões finais aos seus leitores.
    Abraço,
    Ivaldo.

    Resp.: Mas não tem debate algum. Não tenho o que debater nesse caso. Dei uma notícia: um laboratório suspeito fechou as portas após denúncias de maus tratos em suas pesquisas. Ponto. Foi você quem levantou questões irrelevantes ao fato, que não tenho o menor interesse em debater. É simples assim.

  2. Com relação à primeira pergunta. Você não a respondeu. Apenas tergiversou, usando o argumento rasteiro, sem nenhum embasamento, de que não estou informado sobre o caso. Claro que acompanhei o caso da invasão ao instituto. Apenas não li, e nem encontrei em lugar algum, a informação que você escreveu. Como você a escreveu, sendo o jornalista sério que é, imagino que esta informação deve ser verdadeira. Diga apenas a fonte. Poderia nos informar? Com relação à segunda pergunta. Foi impressão minha ou você está sugerindo que obtenho informações exclusivamente pela Globo? Você poderia então postar o link, R7, IG ou Terra, da reportagem que contem esta informação?
    Abraço,
    Ivaldo.

    Resp.: Não tenho por que lhe postar link algum. Acompanhei o caso e li sobre o assunto. Se você quiser acreditar na minha informação, ótimo. Se não, pesquise nas referências que lhe dei. Se não quiser acreditar, isso não faz a menor importância para mim. O que importa é que o instituto, após escamotear sobre os fatos, fechou as portas, sem mais argumentos. Com relação à segunda pergunta, não sugiro nada. afirmo que, fica claro, que você acompanhou o caso via Globo.E se não for, isso também não tem a menor importância para mim. O resto é pura bobagem, sem importância alguma para o caso.

  3. “Nos dias que se seguiram à polêmica, descobriu-se, entre outras coisas, que a pessoa responsável pela fiscalização do instituto era também paga pelo próprio instituto.”
    Você pode informar a fonte desta informação?
    Abraço,
    Ivaldo.

    Resp.: É notícia desde segunda em todos os sites que cobriram de forma isenta o assunto: R7, IG, Terra. Certamente você não viu na Globo por que a Globo tem lado. E lhe garanto que não é a dos indefesos cachorrinhos

  4. “As investigações, no entanto, mostraram que as pesquisas atendiam, basicamente, multinacionais dos cosméticos, como Avon, Revlon, l’Oreal, entre outras.”
    Pode informar a fonte desta informação?
    Abraço,
    Ivaldo.

    Resp.; De novo, meu caroi?!? Você estava aonde quando tudo aconteceu? Tem mais de um mês que este assunto pipoca na imprensa, nas redes sociais, nas rádios, nas TVs; Foi capa de praticamente todas as revistas semanais – as sérias e as manipuladas – e todos os jornais do país.

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