Da coluna Estado Maior, de O EstadoMaranhão
O governador eleito Flávio Dino (PCdoB) já tirou da Prefeitura de São Luís um dos auxiliares, com a nomeação do secretário de Meio Ambiente, Rodrigo Maia, para a Procuradoria-geral do Estado.
Mais a tendência é que outros auxiliares do prefeito Edivaldo Júnior (PTC) também sejam chamados para missões no governo Flávio Dino, abrindo a prefeitura para uma reforma administrativa no início de 2015.
São cotados para assumir postos na futura administração estadual o presidente da Fundação de Cultura, Chico Gonçalves, e o secretário da representação em Brasília, Márcio Jardim. Também já foi cogitado o secretário de Comunicação, Robson Paz.
Outro que deve deixar a prefeitura é o secretário de Educação, Geraldo Castro Sobrinho. O chefe da Semed nunca foi visto com bons olhos pelo prefeito, e só ganhou o posto por ser ligado ao PCdoB, que agora tem lugar para ele na gestão estadual.
As mudanças na Prefeitura abrirão vaga, sobretudo para o PDT, partido que deve ter ampliada a sua participação na prefeitura.
É bem provável que pedetistas sejam indicados para a Cultura e para a Educação, pastas para as quais já têm até nomes definidos.
Ao que tudo indica, o PT também poderá ter espaços na gestão de Edivaldo Júnior (PTC), sobretudo após o posicionamento do prefeito em favor de Dilma Rousseff (PT) no segundo turno das eleições presidenciais.
Edivaldo pode, inclusive optar por um destes dois partidos – PT ou PDT – se não encontrar dificuldades para deixar o PTC já com vistas às eleições de 2016.
O prefeito sabe que precisará de um partido forte na reeleição, já que dificilmente contará com PSB, PCdoB, PPS e PSDB.
As mudanças ocasionadas pelo futuro governo, portanto, terão também repercussão importante na prefeitura – política e administrativamente.
É a chamada “via sem pressa” e a av. “Quarto Centenário e dois anos”.
Já deu.