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Jogo de cena…

Jerry tentou jogar mais uma pro governo anterior

Jerry tentou jogar mais uma pro governo anterior

De O EstadoMaranhão, com ilustração do blog

Seis meses depois de iniciado o “governo da mudança”, a cúpula dos Leões ainda não conseguiu descer do palanque, tampouco tirar os olhos da gestão anterior.

Toda demanda, cobrança ou crítica direcionada à administração comunista é rapidamente inserida no caixa dos “problemas deixados pelo governo passado”.

A mais recente “saída pela tangente” foi protagonizada pelo secretário de Articulação Política, Márcio Jerry, na tarde de quinta-feira última. Ao receber lideranças indígenas em Palácio, repetiu o joguete que tem pontuado a maioria dos discursos dinistas nesses últimos seis meses.

Após o encontro, mandou divulgar notícia em que posa de bom samaritano, representante de um governo aberto ao diálogo e disposto a reparar “calotes deixados pela gestão passada” com os povos indígenas.

O “calote”, na visão de Jerry, seria o não repasse de recursos para transporte escolar e alimentação indígena nos anos de 2013 e 2014. Sem se dar ao trabalho de apurar os fatos, percebeu na situação mais uma oportunidade de usar a velha retórica da “herança maldita”.

A coluna ouviu o outro lado e descobriu que o tal “calote” não procede.

Sobre o assunto, representante do governo passado esclareceu que “a Secretaria de Educação, ainda na gestão anterior, entregou ao Ministério Público Federal relatório em que estão apontados indícios de fraudes que teriam sido cometidas por associações responsáveis pelos referidos serviços em áreas indígenas”.

No documento entregue ao MPF, o governo relatou, por exemplo, que em uma auditoria junto a fornecedores foi descoberto que havia uma discrepância absurda entre o número de alunos indígenas apresentados em comparação a números do IBGE no estado, o que indicou a fraude. O que houve, portanto, foi a busca pela regularização de uma situação suspeita, para o uso correto do dinheiro público.

Mais uma vez, no governo atual, percebe-se a grande diferença entre o falar e o agir, entre o jogo de cena e a vida real.

Talvez alertado sobre os fatos, o governo divulgou nova nota sobre o assunto na noite de ontem. E pasmem!, , como já fez em outros momentos, mudou o discurso.

Em lugar de falar em diálogo, disse taxativo que “infelizmente, nada há mais a fazer quanto ao tema”.

Publicado na coluna Estado Maior, de 04/07/2015

Marco Aurélio D'Eça

4 Comments

  1. Meu amigo, esse cara vai morrer dizendo que tudo é herança deixada por Roseana… vão procurar trabalhar e parar de perseguição. saco cheio desse goveno medíocre.

  2. ESSE CARA É UM PILANTRA QUE APROVEITA A OPORTUNIDADE QUE O GOVERNADOR(UM ABESTADO!) DÁ PRA ELE. AQUI NINGUÉM AGUENTA MAIS A ARROGÂNCIA DESSE RATO JERRY, NUNCA TEVE POSTURA DE ARTICULADOR POLÍTICO E NO ENTANTO FICA DANDO UMA DE COMANDANTE DO GOVERNO INOPERANTE COMO ESSE ATUAL. OS PREFEITOS FALAM MAL DELE NOS CORREDORES E ESTÃO AO PONTO DE EXPLODIR A QUALQUER MOMENTO POIS NÃO ESTÃO AGUENTANDO MAIS OS ATROPELOS. TEM QUEM DIGA QUE ESSE JERRY SERÁ A GRANDE DERROTA DO GOVERNO DINO, É SÓ QUE SE HOUVE NOS CORREDORES PALACIANO E MAIS , ELE MANDA MAIS QUE O GOVERNADOR, VEJAM O QUE ACONTECEU NA CASA CIVIL ( JAMAIS VISTO EM GOVERNOS ANTERIORES, UMA CASA SEM PODER E MORAL).

  3. Mas não é verdade? toda essa porcaria não deixada por ROSEANA e sua turma? 50 anos de porcaria política? isso doi? È para isso que serve a historia, para nunca esquecermos das merdas do passado.

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