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Rafael Leitoa defende funcionamento das “Farmácias Familiares” em Timon…

Rafael Leitoa: projeto para Timon

Rafael Leitoa: projeto para Timon

A exigência da Lei Federal LEI Nº 13.021, de agosto de 2014, que versa em seu Capítulo III, Artigo 6º, sobre o funcionamento das farmácias de qualquer natureza, exigindo obrigatoriedade da presença de um farmacêutico, foi debatida pelo deputado Rafael Leitoa (PDT) na tribuna da Assembleia Legislativa, na manhã desta quinta-feira, 28.

Em seu discurso, Rafael Leitoa relatou a preocupação da Associação dos Farmacêuticos de Timon em atender a Lei, visto o tamanho dos estabelecimentos e a baixa receita. Após encontro com o presidente da Associação, Senhor Ronaldo, o deputado avaliou que na maioria das vezes, em quase todo o estado, as farmácias que estão mais próximas da população não têm estrutura para manter um farmacêutico durante o funcionamento diário.

O deputado reforçou que a medida é salutar, porém, o lado econômico deve ser levado também em consideração. Completando o raciocínio, Rafael lembrou que no Maranhão existem vários estabelecimentos chamados “Farmácias familiares”, onde o dono da farmácia é proprietário do ponto comercial e a mesma pessoa que faz o atendimento mais próximo da população carente.

Como tentativa de solução para esse embate, o deputado pedetista se comprometeu em apresentar um Requerimento à Mesa Diretora da Assembleia, solicitando à Comissão de Saúde, que convoque uma reunião com o Conselho Regional de Farmácia, Sindicato dos Farmacêuticos e entidades ligadas à atividade.

Objetivando para as farmácias de menor porte, tempo hábil para se organizar e atender os requisitos, de uma forma menos impactante financeiramente para seu funcionamento.

Para finalizar, Rafael Leitoa informou que em Timon, dos 36 sócios da Associação Farmacêutica do município, 18 já têm farmacêuticos e outros 18 estão com os filhos ou mulheres fazendo curso superior de Farmácia para se profissionalizar.

“Essa situação não pode ser de uma hora para outra, isso leva tempo e a gente não pode fechar todas as farmácias do estado do Maranhão com uma caneta só”, completou o deputado.

Marco Aurélio D'Eça

2 Comments

  1. O corporativismo explicito nessa e tantas outra aberrações existentes em leis criadas unicamente para atender a interesses de grupos.
    Fico imaginando a situação de um pequeno empreendedor que pega suas economias e investe numa lojinha para vender remédio tendo que arcar com os custos de ter que contratar pessoas onerando e inviabilizando qualquer possibilidade de sobrevivência do pequeno negócio.
    Imagina se é necessário alguém com especialidade para atender um paciente que foi ao médico e recebeu a prescrição de um medicamento que já vem preparado e embalado do laboratório?
    Farmacêuticos, no meu pouco conhecimento, só é indispensável em farmácias de manipulação onde os remédios são preparados conforme receita prescrita por quem tem o direito reservado de prescrever medicamentos, o médico.
    Durma-se com um barulho desses!

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