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Descaso com Odylo Costa, filho vem desde o governo Flávio Dino…

Emenda da então deputada federal Eliziane Gama, em 2016, deveria resultar na reforma do centro de artes – que reúne cinema, teatro, artes plásticas e outras atividades culturais – mas o espaço foi fechado em 2020 pelo governo Flávio Dino, ação ignorada em 2022 por artistas e ativistas, que chegaram a ser cobrados por este blog Marco Aurélio d’Eça após manifestação contra o Circo-Escola, da prefeitura, diante do silêncio contra o fechamento do espaço do governo

Artistas e ativistas que saíram às ruas do Centro Histórico, em 2022, em defesa do Circo Escola, mas ignoraram o já então abandonado Odylo Costa, filho

Análise da Notícia

Este blog Marco Aurélio d’Eça publicou em fevereiro de 2022 o post “Cadê também o Odylo Costa, filho, artistas?!?.

Tratava-se de uma crítica a um movimento de artistas autodenominado “Cadê o Circo?”, que cobrava da gestão do prefeito Eduardo Braide (PSD) a desativação do Circo Escola, fechado desde o final do governo João Castelo (PSDB) e mantido esquecido por toda a gestão Edivaldo Júnior (PTC/PDT).

– O mesmo movimento, que, inclusive, já fez ação na região da Praia Grande, faz vista grossa ou ignora solenemente a desativação completa de todas as atividades do Centro de Criatividade Odylo Costa, filho –provocou o post; à época, o Centro de Criatividade Odylo Costa, filho, completava mais de dois anos que havia sido desativado pelo então governo Flávio Dino (PCdoB), queridinho dos mesmos artistas que cobravam Braide.

 

Desativado e abandonado no governo Flávio Dino, o Odylo Costa, filho, vinha sendo vilipendiado no governo Carlos Brandão

Essa mesma classe artística – “unifocal, torta e direcionada”, como destacou este blog Marco Aurélio d’Eça no post sobre o Circo Escola – agora retoma a cobrança pelo abandono do centro de criatividade, um das importantes espaços de arte e cultura da capital maranhense; além de abandonado, no governo Carlos Brandão (PSB) o Odylo começava a ser também saqueado.

Este mesmo blog Marco Aurélio d’Eça também publicou ainda em dezembro de 2016, o post “Eliziane destina emenda para reforma do Centro de Criatividade Odylo Costa, filho”.

– A deputada federal Eliziane Gama participou nesta sexta-feira (16) da cerimônia de assinatura do convênio entre o Governo do Maranhão, a Secretaria de Cultura e Turismo, a Caixa Econômica Federal e a Agência Nacional do Cinema (Ancine), órgão veiculado ao Ministério da Cultura – explicou o texto.

 

Mesmo com o convênio – e com a destinação de emenda, não apenas de Eliziane, mas de outros parlamentares – não se tem notícia de nenhuma reforma no centro de artes, que acabou fechado pouco mais de três anos depois.

E permanece jogado à própria sorte há quase cinco anos…

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Álvaro Pires cobra melhores condições para a Procuradoria do Município

Sem estrutura adequada, procuradores sofrem com o excesso de processos , que já chegam a 17 mil; mesmo assim, garantiram recursos à Prefeitura de São Luís da ordem de R$ 400 milhões, via Fundeb

 

Sem condições para receber visitantes, os procuradores receberam o vereador em pé mesmo, na recepção

O vereador Álvaro Pires (PSDB) espantou-se em visita à Procuradoria-Geral do Município de São Luís, na semana passada.

– A equipe da procuradoria, composta por homens e mulheres dedicados à nossa cidade, está lidando com incríveis dezessete mil processos – revelou o parlamentar, que lamentou a falta de estrutura para os profissionais.

De acordo com Álvaro Pires, nem mesmo a falta de estrutura tem parado a categoria, que atua em processos importante, garantindo a entrada de recursos na Prefeitura de São Luís, como a destinação de aproximadamente R$ 400 milhões para a prefeitura, por meio do recurso do FUNDEB.

– Precisamos garantir as condições adequadas para que eles possam continuar sua missão de servir à comunidade. Vamos juntos lutar por uma mudança nessa situação e proporcionar um ambiente de trabalho digno para esses profissionais dedicados – afirmou Pires.

Em vídeo publicado nas redes sociais, o vereador mostrou as condições insalubres do prédio onde funciona a PGM, sem condições até mesmo para atender os visitantes.

– É muito triste – lamentou o parlamentar…

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Em pleno São João, Mestre Abel padece na Santa Casa

Enquanto os arraiais oficiais movimentam recursos com festas de artistas fora do contexto do São João, artesão maranhense especialista em Cazumbá vê seu quadro de saúde se agravar diante das condições precárias do hospital,  precisando amputar o pé e correndo risco de alastramento de usa doença

 

 

Largado em um leito insalubre da Santa Casa de Misericórdia, Mestre Avel agoniza enquanto o poder público gasta milhões com artistas estranhos ao São João do Maranhão

O mestre Abel Teixeira, artesão especialista em Cazumbá, está internado na Santa Casa de Misericórdia, em São Luís, sofrendo o agravamento do seu quadro de saúde em razão das condições insalubres vividas no hospital.

De acordo com denúncia recebida por este blog Marco Aurélio d’Eça, mestre Abel precisa amputar o pé, mas a demora no procedimento favorece o risco de que a doença se alastre.

Com quase 80 anos, mestre Abel é um dos embaixadores da cultura popular maranhense; o artista plástico já realizou oficinas sobre o Cazumbá em estados como o Rio de Janeiro e chegou a ter sua história, imagem e arte eternizadas no livro “Careta de Cazumbá”.

 

Mestre Avel é especialista na confecção de Cazumbá, personagem marcante da cultura do Bumba-0Meu Boi maranhense

No mês mais importante para a cultura maranhense é vergonhoso constatar que os artistas da terra recebam tão pouca atenção, mesmo após os mais de 50 anos dedicados a atrair curiosos, turistas e democratizar a cultura.

Enquanto os arraiais oficiais e as festas patrocinadas pelo poder público movimentam milhões em recursos – com atrações fora do contexto do São João – os mesmos produtores fecham os olhos os responsáveis por fomentar a cultura do Maranhão.

Quem faz o mês junino ser o marco do povo e a principal festa do ano não pode sucumbir abandonado…

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Menos de meia hora de chuvas e o Coroado já fica assim…

Abandonado pelo poder público e sem liderança política que encampe a luta do bairro, comunidade sofre com alagamentos cada vez mais frequentes, mesmo depois de mais de 50 ações condenando a prefeitura a resolver o problema de drenagem que já dura mais de 30 anos

 

Bastaram menos de 30 minutos de chuvas na tarde desta quarta-feira, 15, para que a maioria das ruas do bairro do Coroado ficassem como mostram as imagens deste post.

Uma situação que vem se agravando ano após anos.

Na noite de segunda-feira, com a violenta chuva que se abateu em toda São Luís, o bairro acumulou mais de um metro de volume de água em algumas ruas; e só conseguiu se livrar da enchente quase no amanhecer.

Abandonado pelo poder Público – Governo do Estado, prefeitura, Judiciário e Ministério Público – a comunidade do Coroado sofre sem drenagem há mais de 30 anos.

E a solução é tão simples, pelo menos para alguns setores do bairro: basta a desapropriação de um dos imóveis construídos irregularmente na avenida Carlos Macieira, às margens do Igarapé que corta o bairro.

E sem uma liderança política efetivamente ligada ao bairro, o abandono fica até pior, com políticos surgindo de tempos em tempos apenas por interesse de voto em troca de asfalto ou benefícios pessoais aos comunitários.

Bastaram menos de 30 minutos na tarde de hoje para que a maior parte das ruas do Coroado ficasse assim: triste realidade de 30 anos

Desde a gestão do prefeito Tadeu Palácio (PDT), a Prefeitura já foi condenada em mais de 50 ações pela Vara de Interesses Difusos e Coletivos, a resolver o problema de drenagem do Coroado.

Mas nunca sequer iniciou qualquer serviço deste tipo. (Relembre aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, mais aqui e também aqui)

Foram três ações na gestão de Palácio, outras tantas na gestão de João Castelo (PSDB) e uma inúmeras vezes no governo Edivaldo Júnior (sem partido); já se está no terceiro ano do mandato de Eduardo Braide (PSD)

E não tem quem obrigue a prefeitura a cumprir a decisão judicial.

Uma triste sina para um dos bairros mais próximos do Centro da Capital…

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Família de jovem desaparecida em shopping reclama de desamparo

Pais, irmãos e outros parentes de Yasmim Gomes Campos dizem que, além de sofrer com não-identificação de um corpo carbonizado no IML, não receberam apoio nem do governo, nem da prefeitura e muito menos do Rio Anil ou do Cinesystem

 

A nota lançada nas redes sociais pela família de Yasmim: desamparo

A família da jovem Yasmim Gomes Campos, desaparecida durante o incêndio que destruiu as salas do Cinesystem, no Rio Anil Shopping, emitiu nota nesta quarta-feira, 8, reclamando da falta de amparo do poder público e das empresas envolvidas no episódio.

A nota causou comoção nas redes sociais, sobretudo após diversas manifestações políticas dizendo estar “atentas à tragédia do shopping”.

– Não estamos recebendo apoio nem do governo, nem da prefeitura, nem do shopping, nem do cinema – disse o documento, que tem o rosto da jovem.

Yasmim saiu de casa na tarde de terça-feira, 7, para ir ao cinema com o namorado; ela é a única vítima ainda considerada desaparecida.

O corpo encontrado numa das salas do Cinesystem destruídas pelo incêndio ainda não foi identificado.

– O IML não liberou a identificação do corpo, está em processo de análise de DNA, sem prazo definido para retorno e liberação para sepultamento – diz a nota da família.

A previsão de liberação é de 15 a 30 dias…

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Bombas do governo Dino começam a estourar com Brandão

Miséria do Maranhão, estradas abandonadas e servidores insatisfeitos – e em greve – são heranças deixadas pelo ex-governador que impõem desafios ao governador-tampão em meio à guerra entre sarneysistas e dinistas pela condução de sua imagem

 

Brandão recebeu de Flávio Dino um arsenal de bombas que começam a estourar agora em seu colo, como governador-tampão

O governador-tampão Carlos Brandão (PSB) começa a receber a indesejável herança do seu antecessor, Flávio Dino (PSB).

São estradas abandonadas, Maranhão na miséria e várias categorias de servidores insatisfeitos, com anúncios de greves entre professores e policiais civis.

Em meio a tudo isso, o governador-tampão ainda vive uma guerra de egos entre sarneysistas e dinistas que comandam sua comunicação e querem ditar, cada um, o próprio tom da mídia.

Professores se manifestam em Colina, em plena terra do governador-tampão (vídeo: blog do Pedro Jorge)

Pré-candidato à reeleição, Brandão terá apenas 90 dias para conduzir o governo, desarmar as bombas deixadas por Flávio Dino e construir uma imagem própria para convencer o eleitor de que pode merecer o voto.

Para isso, precisa ter pulso firme para dar a própria cara ao governo.

Vai conseguir?!?

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César Pires cobra obras em estradas já pagas no Maranhão

O deputado César Pires voltou à tribuna da Assembleia Legislativa nesta terça-feira (3) para mais uma vez denunciar a precariedade das estradas estaduais do Maranhão e cobrar providências do governo Flávio Dino. O parlamentar relatou o estado precário das MAs que interligam municípios da região dos Lençóis e cobrou transparência nos pagamentos feitos à empresa contratada para recuperar aquelas rodovias.

“Em meio aos guaranás Jesus e Fanta, as discussões estéreis que aconteceram nesses últimos dias sobre esse tema desnecessário serviram para alguma coisa. As ações do guaraná Jesus aumentaram, passou a ser conhecido depois do Estreito, todo o Tocantins e está mundo afora. Mas enquanto perdem tempo com essa discussão que não leva a nada, testemunho a precariedade das nossas estradas”, declarou César Pires.

No final de semana, César Pires percorreu a MA-135, que liga Barreirinhas a Paulino Neves, onde viu poucas máquinas, o que indica que não irão garantir a trafegabilidade daquela estrada antes do início das chuvas. A situação é ainda pior na MA que liga Magalhães de Almeida a São Bernardo. “É um trecho que se poderia percorrer em 20 minutos, mas você gasta uma hora com o risco de quebrar o carro e sofrer assalto”, destacou.

Ele acrescentou que também está intrafegável a estrada entre Paulino Neves a Tutóia, assim como o trecho que leva a Araioses.

PAGAMENTOS 

 César Pires chamou a atenção para o fato que a empresa contratada para recuperar as estradas entre Paulino Neves e Tutóia, e de São Bernardo a Magalhães de Almeida é a Moriah Construções. A empresa ganhou uma concorrência de R$ 10 milhões para fazer obras de terraplanagem, e já recebeu cerca de R$ 7 milhões.

Segundo o Portal da Transparência, a Moriah recebeu dois pagamentos no dia 12 de dezembro de 2019: um de R$ 2.664.170,00 e outro de R$ 29.613. No dia 13, recebeu mais duas faturas: uma de R$ 2.076.811,78 e outra de R$ 23.099,20. No dia 24, véspera do Natal, a Sinfra pagou mais R$ 2.025.875,48. Do contrato de R$10 milhões, foram pagos quase R$ 7 milhões.

Ao trafegar na MA que liga Duque Bacelar a Buriti de Inácia Vaz, César Pires

encontrou uma caçamba e uma patrol supostamente da Moriah, mas não viu nenhum trabalhador. Na estrada entre Paulino Neves e Tutóia, não foi feito o acostamento e falta cerca de 5 quilômetros de asfalto.

“Pelo estado precário da estrada, o que vemos é que a Moriah não faz a obra e o governo paga. O Portal da Transparência mostra que quase 70% da obra foram pagos, e o que eu vi naquela rodovia foi muito buraco”, afirmou o deputado.

César Pires declarou que vai denunciar essa situação ao TCU e à CGU, e solicitar à Caixa Econômica que apure a denúncia de que a Sinfra atestou os serviços sem que estivessem concluídos:

“Vou continuar denunciando esse descaso e cobrando providências dos órgãos competentes. Enquanto o povo sofre, o governador discute o caso do guaraná Jesus e não olha para as estradas. Pode, também, merecer a execração pública nas redes sociais”.

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Restos mortais expostos chocam visitas a cemitério na Maioba

Familiares que foram prestar homenagens aos seus entes queridos no Dia de Finados tiveram que conviver com crânios e outros pedaços de corpos espalhados entre os túmulos, que já ocupam toda a área

 

Um crânio exposto em pleno Dia de Finados chocou visitantes do cemitério da Maioba nesta segunda-feira, 2

O Dia de Finados foi chocante para quem precisou visitar seus entes queridos no cemitério comunitário da Maioba, na região de Paço do Lumiar.

Pessoas com familiares enterrados no local tiveram que andar em meio a restos mortais expostos sem nenhum respeito, mesmo no dia em que deveria haver certo cuidado.

Quem foi ao cemitério ficou indignado com a situação que encontrou ao visitar seus parentes

Indignado, este homem denunciou o abandono do cemitério em vídeo.

– Daqui a pouco já não haverá espaço para nada; para se chegar aos nossos parentes aqui enterrados vamos precisar passar por cima de outros túmulos, num verdadeiro labirinto – disse ele, em meio a crânios e restos de braços e pernas jogados.

Nenhuma das prefeituras da Grande São Luís – muito menos casas funerárias – se manifestou sobre a responsabilidade de cuidar do cemitério.

Uma situação chocante em pleno dia de finados…

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Pista de atletismo do Castelão é risco de vida para desportistas…

Combinada com a falta total de iluminação, a buraqueira do circuito pode levar a acidades graves dos grupos de atletas que se aventuram em treinos durante a semana no complexo abandonado pelo Governo do Estado

 

Mesmo com iluminação precária, atletas se arriscam a treinar nas pistas esburacadas de atletismo do Complexo Castelão

Correm risco de vida os atletas profissionais e amadores que se arriscam diariamente em treinos no Complexo Esportivo do Castelão, sobretudo nas pistas de atletismo.

Todas esburacadas e sem nenhuma iluminação, as pistas que já abrigaram provas de atletas olímpicos são hoje um risco para a vida de quem se aventura a treinar no local.

Grupos de atletas profissionais e amadores treinam diariamente nas trilhas formadas pela erosão dos morros que cercam o estádio de futebol e nas pistas de atletismo, mas correm sérios riscos.

– Não há qualquer iluminação e a pista está toda esburacada; o risco de queda ou de acidentes ainda mais graves é iminente para quem se arrisca por aqui – diz a pedagoga Lêda Lima, que faz parte de um grupo de atletas.

A escuridão é total para quem se arrisca a correr no que deveria ser uma pista profissional de atletismo em São Luís

Inaugurado no final da década de 80, o Complexo Esportivo do castelão reúne, além, do estádio de futebol, um ginásio poliesportivo, piscinas olímpicas e pista profissional de atletismo.

Mas hoje, à exceção do estádio, nenhum outro aparelho do complexo funciona.

E não há previsão do governo para obras no local…

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CoVID-19 já matou 13 policiais militares no Maranhão…

Tropa reclama de estar atuando sem nenhum tipo de apoio do governo, que ainda pune supostos excessos; muitos se dizem obrigados a cumprir escalas estafantes mesmo após testes darem positivo para a doença

 

Os policiais mortos pela pandemia de coronavírus; homenagem dos colegas e indiferença do comando e do governo

A coVID-19 já matou 13 policiais militares no Maranhão desde o início da pandemia de coronavírus.

As vítimas fazem parte do mosaico que ilustra este post; e não receberam nenhum tipo de apoio do comando geral da PMMA e, muito menos, do Governo do Estado.

Pelo contrário: um PM foi punido na quinta-feira, 7, após impedir usuários de ônibus de seguir viagem sem comprovação de trabalho em serviço essencial, exatamente o que determina o decreto de lockdown judicial. (Relembre aqui)

No início da pandemia, o blog Marco Aurélio D’Eça publicou post em que mostrava a insatisfação da tropa em relação ao tratamento dado aos policiais mortos em ação contra o coronavírus. 

Na época, eram três mortos; hoje já são 13.

Obrigados a estar nas ruas, policiais são expostos ao vírus e ao degaste de reprimir cidadãos de acordo com os interesses do comando e do governo

O blog conversou com diversos militares nas últimas semanas, tanto ao vivo, nas ações do João Paulo e nos bloqueios nas avenidas, quanto por aplicativo de troca de mensagens.

O sentimento é de indignação.

– Alguns tinham problemas de saúde, ou seja, eram do grupo de risco…e a instituição não deu a devida atenção – diz um segundo sargento revoltado com o tratamento em campo.

Com medo de represália do comando, os PMs contam ao blog – encaminhando provas, mas sem querer se identificar – que alguns já foram obrigados a cumprir escala de trabalho mesmo após confirmação de teste positivo para coVID-19.

O clima entre praças – soldados, cabos e sargentos – é de desestímulo diante do que precisa ser feito para impedir a circulação de pessoas que desobedecem o bloqueio.

Muitos entendem como arbitrária a decisão de fechar lojas, e acabam apenas orientando os empresários.

E se ressentem, sobretudo, de serem vistos apenas como mais um número na contagem da pandemia.

Treze vidas que se perderam…