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Dívidas de R$ 4 milhões devem tirar Wellington da disputa de 2020…

Parlamentar vem enfrentando insolvência financeira desde as eleições de 2016, quando perdeu a disputa pela Prefeitura de São Luís; credores – a maior parte agiota – agora começam a cobrar as faturas

 

Wellington chegou a figurar entre as principais lideranças de São Luís, mas sucumbiu a credores que podem tirá-lo da disputa de 2020

Segundo colocado em praticamente todas as pesquisas de intenção de votos na sucessão do prefeito Edivaldo júnior (PDT), o deputado estadual Wellington do Curso (PSDB) vive um drama que pode afastá-lo da disputa.

Ele deve cerca de R$ 4 milhões a empresários e agiotas, que ameaçam cobrar a fatura de forma mais dura, após inúmeras ações de protesto e de renegociações.

O blog Marco Aurélio D’Eça teve acesso a uma série de cheques em nome do parlamentar e de pessoas ligadas a ele – todos nominais a supostos empresários que teriam emprestado dinheiro em suas campanhas – além de cópias de Registro de Protestos em valores altíssimos, que, superam os R$ 4 milhões.

O drama financeiro do deputado começou em 2016, quando ele disputou entre os favoritos a eleição para prefeito de São Luís – e acabou derrotado, em terceiro lugar.

De lá para cá, fechou unidades de sua rede de escolas preparatórias para concursos e foi acumulando dívidas, sobretudo pelo risco de não se reeleger em 2018.

Com as empresas em risco de insolvência, dívidas acumuladas na seara pessoal e sem perspectiva partidária para as eleições de 2020, o mais provável é que Wellington do Curso acabe desistindo da disputa em São Luís.

É aguardar e conferir…

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Esquema de emendas abre crise entre Prefeitura e Câmara de São Luís…

Investigação do Ministério Público – revelada com exclusividade pelo blog Marco Aurélio D’Eça – levou vereadores a questionar os motivos que levaram a Secretaria Municipal de Governo a encaminhar ao Gaeco informações sobre repasse de recursos

 

A CÂMARA DE SÃO LUÍS É, MAIS UMA VEZ, ALVO DE INVESTIGAÇÕES DO MINISTÉRIO PÚBLICO; e culpa a prefeitura por fornecer dados

Não é bom o clima entre os principais vereadores da Câmara Municipal de São Luís e o prefeito Edivaldo Júnior (PDT).

Desde que o blog Marco Aurélio D’Eça revelou, em 25 de outubro, com exclusividade, uma investigação do Ministério Público relacionada a pagamento de emendas – e sua destinação prática – começou uma espécie de retaliação ao secretário de Governo, Pablo Rebouças.

De acordo com a denúncia do blog, o Grupo de Combate ao Crime Organizado descobriu que nenhuma das emendas parlamentares de vereadores, nos últimos oito anos, tinha prova de aplicação prática.

E cobrou informações oficiais da Prefeitura de São Luís.

O GAECO DESCOBRIU QUE ATÉ AGIOTAS FORAM BENEFICIADOS COM EMENDAS DE VEREADORES DE SÃO LUÍS, e avança nas investigações e oitivas

De posse dos documentos, os promotores descobriram que até agiotas receberam dinheiro de emendas parlamentares, como pagamento a “investimentos de campanha”.

O Gaeco já esteve na Câmara, onde recolheu documentos, e marcou audiência com beneficiários de emendas e vereadores.

Em represália, os vereadores tentam, agora, convocar o secretário Pablo Rebouças para audiência pública na Casa.

E o clima só azeda à medida que a investigação avança.

Sobretudo pelos riscos de prisões…

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O crime organizado e as eleições no Maranhão…

Caso hoje investigado pela Justiça Eleitoral já foi tema recorrente neste blog, que amargou até processo de poderosos por especular sobre o assunto, processo que, felizmente, foi julgado improcedente na justiça maranhense

 

RISCOS. Gilmar Mendes mostra preocupação com o financiamento criminoso de campanhas por agiotas e facções

Este blog foi o primeiro a alertar, ainda no início de 2014, sobre a participação de criminosos em todos os aspectos do processo eleitoral no Maranhão. (Releia aqui, aqui e aqui)

O blog sempre apontou envolvimento de agiotas com candidatos e o envolvimento de facções criminosas do tráfico de drogas em campanhas políticas.

A abordagem deste tema gerou até processos do hoje governador Flávio Dino (PCdoB), que, não se sabe por qual motivo, parece ter vestido a carapuça. Felizmente, a ação de Dino foi arquivada pela Justiça. (Releia aqui)

Às vésperas da eleição de 2014, o blog de Robert Lobato também entrou no tema e cravou o post Crime Organizado quer ganhar a eleição no Maranhão”, que repercutiu fortemente nos meios policiais.

Agora, é a própria Justiça Eleitoral quem admite a participação do crime organizado no processo eleitoral no Maranhão, assunto, segundo o Tribunal Superior Eleitoral, já investigado pela Agência Brasileira de Inteligência (ABI).

CRIME ORGANIZADO. A destruição de ônibus e queima de aparelhos públicos foram intensos às vésperas da eleição de 2014

E o TSE fala exatamente do que este blog falou há quatro anos; o dinheiro da agiotagem que financia políticos vem das facções criminosas que dominam o Complexo Penitenciário de Pedrinhas.

– No Maranhão, nós acompanhamos a situação de agiotas financiando as eleições, com dinheiro que viria do PCC. Tudo isso é preocupante. Não podemos querer que o quadro da política no Brasil, que já não é exemplar, se torne ainda pior – alertou o presidente do TSE, ministro Gilmar Mendes, em matéria repercutida desde o fim de semana em vários jornais.

Leia também:

As facções criminosas; um resgate histórico no Maranhão…

Ataques a ônibus: governo tenta negociar com criminosos…

Histórias de agiotagem…

ABAFA. Ações do governo Flávio Dino pararam quando começou a pegar os próprios aliados do governador, como Miltinho Aragão, que apoia Jefferson Portela

O curioso é que o próprio governo Flávio Dino anunciou com estardalhaço operações para prender agiotas no Maranhão, logo no início do seu mandato.

O problema é que as operações chegaram perto de aliados do próprio Flávio Dino – e de possíveis apoiadores da campanha do secretário Jefferson Portela, candidato a deputado, o que parece ter arrefecido o ânimo da polícia. (Saiba mais aqui e aqui)

Desde então, nada mais foi feito para investigar este tipo de relação do crime organizado com agiotas que financiam campanhas políticas, sobretudo em regiões do interior maranhense.

Gilmar Mendes mostra-se preocupado com as novas regras eleitorais.  Ele teme que as doações restritas apenas a pessoas físicas levem criminosos a financiar campanhas de forma disfarçada.

Em 2016, por exemplo, quase a metade das 700 mil doações de pessoas físicas apresentaram problemas na Receita Federal, porque os doadores não tinham renda compatível com o valor doado.

Mas, de uma forma ou de outra, mais uma vez este blog larga na frente, fazendo o seu papel, porque alertou sobre o fato quando muitos ainda achavam a desconfiança apenas delírio.

E o tempo provou que se tinha razão…

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“Essas prisões são judiciais, não policiais”, explica Portela, sobre ação contra agiotas…

Secretário diz que a Polícia Civil apenas cumpriu mandado judicial de prisão preventiva determinada já na fase judicial dos inquéritos que envolvem crimes de agiotagem no Maranhão

 

Portela com sua equipe: cumprimento de mandados judiciais

Portela com sua equipe: cumprimento de mandados judiciais

O secretário de segurança Pública Jefferson Portela explicou ao blog, na tarde desta quinta-feira, 19, que as prisões efetuadas hoje pela Polícia Civil, envolvendo acusados de agiotagem, foram determinadas pela Justiça, já na fase processual do caso.

– São prisões judiciais, não policiais – explicou o secretário.

De acordo com Jefferson Portela, os inquéritos contra os envolvidos foram encaminhados às comarcas devidas, e o Ministério Público achou por bem representar novamente pela prisão dos envolvidos.

– Com base no inquérito, o Ministério Público solicitou a prisão, que foi determinada pela Justiça. A polícia apenas cumpriu mandados – explicou.

Os mandados foram expedidos pela ex-prefeita Arlene Barros, seu filho, Eduardo Barros, o Imperador, um sobrinho dela, identificado como Rodrigo Barros Amâncio, e a empresária Débora de Oliveira.

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Agiotagem: os mesmos alvos de sempre?!?

As operações da Secretaria de Segurança contra a agiotagem no Maranhão parecem direcionadas sob o comando do secretário Jefferson Portela, já que atingem apenas adversários e poupa aliados do governador Flávio Dino

 

Flávio Dino com o prefeito de São Mateus, Hamilton Aragão, jamais incomodado pelas ações da Polícia

Flávio Dino com o prefeito de São Mateus, Hamilton Aragão, jamais incomodado pelas ações da Polícia contra agiotagem

Sempre que o governador Flávio Dino (PCdoB) aparece em maus lençóis na opinião pública, o seu secretário de segurança Pública, Jefferson Portela, trata de arrumar uma ação, como que para desviar a atenção.

E a suposta investigação da agiotagem no Maranhão parece ser o principal foco dessa cortina de fumaça.

Ocorre que as operações comandadas por Jefferson Portela – como a desta quinta-feira, 19, vão sempre nos mesmos alvos, que podem ser citados até de cor, dado o número de vezes em que foram presos.

Eduardo DP, o Imperador, de Dom Pedro; sua mãe, a ex-prefeita Arlene Barros, o empresário Pacovan e o ex-prefeito de Bacabal Raimundo Lisboa viraram figurinhas fáceis nas ações midiáticas supostamente contra a agiotagem.

Leia também:

Operações contra agiotagem param após atingir aliados de Flávio Dino…

A estranha conversa de Portela com prefeito citado em agiotagem…

Agiotagem cada vez mais próxima de Flávio Dino...

Este blog usa o termo “supostamente” pelo fato de que, bem próximos destes alvos, há gente muito mais poderosa fazendo a mesma coisa, sem ser incomodado por ninguém do governo.

E isso ocorre em Dom Pedro, em Bacabal, em Vargem Grande, em São Mateus e em vários outros municípios por onde a Polícia de Jefferson Portela passa nessas operações.

Mas os agiotas invisíveis para o governo estão na lista de amigos e aliados do governador.

Desta forma, passam incólumes pelas midiáticas ações de Jefferson Portela…

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Quem são os sócios da agiotagem?!?

agiotas

Por Robert Lobato

Há dois tipos de agiotagem no Maranhão: a privada e a pública.

A agiotagem privada é aquela em que leva determinada pessoa com dificuldades financeiras a procurar um “empréstimo” com terceiros tendo, quase sempre, de deixar uma “garantia real” penhorada que pode ser um carro, terreno, casa ou outro bem qualquer.

Essa atividade já enriqueceu muitos espertos em São Luis, inclusive gente importante que posa de empresário bem sucedido, assim como já liquidou com muitos otários que perderam até as cuecas por conta dessas tenebrosas transações.

Já a agiotagem pública envolve dinheiro dos cofres do erário, principalmente oriundo de pobres prefeituras do interior do Maranhão.

Ao contrário da agiotagem privada, onde a “garantia real” são bens privados, na agiotagem pública a tal “garantia real” é merenda escolar, o posto de saúde, a praça da cidade, o calçamentos das ruas, o asfaltamento das estradas para os povoados etc.

Aliás, a própria cidadania local é a “garantia real” que alguns prefeitos dão à bandidagem. Continue lendo aqui…

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Novas prisões no caso Décio…

Gláucio e Miranda devem ganhar companhia

Não está descartada que, juntamente com pedido de prorrogação da prisão temporária dos envolvidos no assassinato do jornalista Décio Sá, a polícia também peça a prisão de novos personagens.

No que se viu dos depoimentos que acabaram vazando – alguns por interesse dos próprios acusados, para confundir a opinião pública – há vários outros envolvidos na história.

Alguns destes personagens participaram ativamente das tramas para a morte de Fábio Brasil e também de Décio Sá.

Outros, são parte integrante das quadrilhas de agiotas que assolam o Maranhão…

 

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Polícia deve pedir prorrogação da temporária de acusados no caso Décio…

Gláucio e seu pai, José Miranda: dois dos presos

A polícia deverá pedir a prorrogação da prisão temporária dos acusados na morte do jornalista Décio Sá.

O prazo da prisão atual termina na próxima quinta-feira, mas a comissão que investiga o caso deve se antecipar à Justiça.

Se a Justiça acatar o novo pedido – e há argumentos para isso – a polícia ganha mais 30 dias para concluir o inquérito do assassinato.

Estão presos desde o dia 13 de junho os agiotas Gláucio Alencar, José Miranda e Júnior Bolinha, o desocupado Fábio Buchecha, o capitão da Polícia Militar, Fábio Saráiva, além do matador, Jhonatan de Souza.

Após a nova temporária, é possível que as prisões evoluam para preventivas.

Dos atuais e de possíveis outros…

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Agiotas tentam armação no plantão do TJ para ganhar liberdade…

Agiotagem: Judiciário sob alerta

O presidente do Tribunal de Justiça do Maranhão, desembargador Guerreiro Júnior, fez uma grave advertência aos juízes e desembargadores maranhenses: se os agiotas Gláucio Alencar e José Miranda, obtivessem qualquer tipo de decisão favorável nos plantões do Judiciário, o responsável pelo benefício aos bandidos seria denunciado ao Conselho Nacional de Justiça.

O blog apurou ter havido um motivo igualmente grave para o posicionamento de Guerreiro Júnior.

Estava armada uma articulação para que os dois acusados de terem financiado a morte do jornalista Décio Sá fossem postos em liberdade, beneficiados com Habeas Corpus, relaxamento de prisão ou liberdade provisória.

A operação – bem remunerada, diga-se – seria feita em um dos plantões do Judiciário, e só foi abortada por que houve dúvida quanto ao dia em que os advogados deveria entrar com o pedido.

De fato, há um dado curioso em HCs beneficiando acusados de crimes, sobretudo envolvendo políticos ou “empresários”: os pedidos de soltura são sempre protocolados durante os plantões.

A operação foi abortada e suspensa definitivamente depois que as informações chegaram ao presidente do TJ.

Que, imediatamente, colocou os pingos nos is para os magistrados…

 

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Três crimes relacionados…

Bertin foi executado; ele também devia agiotas

A polícia maranhense pretende trabalhar na reabertura de três casos notórios no rol de crimes insolúveis no estado nos últimos anos.

Um deles, o mais antigo, trata da morte de um comerciante em Imperatriz, ainda no final dos anos 90. Os supostos mandantes, conhecidos por “irmãos libaneses”, continuam soltos.

O outro envolve o prefeito de São Bento, Luizinho Lemos (PSB).

Ele chegou a ser preso como autor da morte de um comerciante da cidade. Depois, o inquérito foi refeito, Luiznho absolvido e eleito prefeito.

O terceiro caso é mais recente: o assassinato do prefeito de Presidente Vargas, Raimundo Bartolomeu dos Santos, o Bertin.

Até hoje, depois de inúmeras idas e vindas, os mandantes da morte de Bertin nunca foram localizados.

Há graves indícios de que os inquéritos tenham sido manipulados para não alcançar os possíveis autores.

E o mais grave: podem ter relação com a quadrilha agora desbaratada pelo assassinato de Décio Sá.

Por isso, devem ser retomados…