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No fundo, no fundo, Flávio Dino foi expurgado da Política…

Em nove meses de Ministério da Justiça – achando que Brasília era o Maranhão – ministro chegou a um nível de desgaste que tornava inviável sua convivência com os pares do governo ou mesmo com os pares do Congresso Nacional, o que tornou contados os seus dias na pasta; para evitar ainda maior desgaste pessoal e político, a solução do presidente Lula foi mandá-lo para o STF, no maior estilo “cair pra cima”

 

Autointitulado “super-herói” em Brasília, Flávio Dino foi criando antipatias que inviabilizaram sua permanência no núcleo de poder político

Ensaio

O ainda ministro da Justiça Flávio Dino tinha os dias contados no Ministério da Justiça.

Desgastado no governo e na classe política, ele próprio tornou insustentável sua permanência na pasta, mas o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) evitava demiti-lo para não desmoralizar publicamente um aliado.

A solução foi mandá-lo para o Supremo Tribunal Federal.

Ex-deputado federal, ex-governador e atual senador pelo Maranhão, Dino sempre foi um corpo estranho na política, embora tenha exercido tal prática ao longo de sua carreira acadêmica e judiciária.

No Maranhão se impôs pelo medo, como sentenciou por diversas vezes este blog Marco Aurélio d’Eça. (Relembre aqui, aqui, aqui, aqui, aqui e também aqui)

Flávio Dino sempre foi mais temido que amado entre aliados e adversários.

Construiu esta imagem no Maranhão por que tinha o controle absoluto das instituições; tentou fazer o mesmo em Brasília e construiu uma rede de adversários que vão de bolsonaristas a petistas, passando por membros do próprio Congresso Nacional e do governo Lula.

Este blog Marco Aurélio d’Eça já alertava sobre isso, em setembro, no post “Flávio Dino cada vez mais inviabilizado em Brasília…”.

Era gente do peso do ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, do líder do governo no Senado, Jaques Wagner – ambos do PT da Bahia – e do presidente da Câmara Federal, Arthur Lira (PP-AL); foi, aliás, as operações policiais contra aliados de Lira em Alagoas e, mais recentemente, no Maranhão, a gota d’água para sua sentença no Ministério da Justiça.

O blog Marco Aurélio d’Eça contou esta história ainda em junho, no post “Arthur Lira, a pedra no sapato de Flávio Dino…”.

Há pelo menos um mês Lula percebeu que não tinha mais como sustentar a permanência de Flávio Dino no Ministério da Justiça, mas era preciso afastá-lo sem jogá-lo aos leões no Congresso Nacional e na imprensa.

Juntou-se o útil ao agradável.

Adoentado, pressionado pela família que não suporta o dia-dia da confusão política da capital federal, e sem apoio político no Ministério, recorreu aos aliados no STF para convencerem Lula a dar a ele a vaga de Rosa Weber no Supremo.  

Flávio Dino foi expurgado da vida política; ou “cuspido”, como preferiu usar o deputado estadual Dr. Yglésio Moyses (ainda no PSB), seu ex-aliado e hoje um dos principais desafetos no Maranhão.

O indicado de Lula para a vaga no STF recebeu felicitações e parabenizações até de gente que nunca lhe trocou palavras, mas por trás da festa pela sua indicação está outra, pelo livramento da política maranhense.

A festa é tão intensa no íntimo da classe política – apesar de contida publicamente – que Dino deverá ter muitos votos até de bolsonaristas, que esperam vê-lo longe das lides políticas pelos próximos 20 anos.

Flávio Dino foi buscado do Judiciário para a Política em 2006, quando inventaram sua candidatura a deputado federal.

E agora a Política devolve Flávio Dino para o mesmo Judiciário.

É simples assim…

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Eliziane volta a surgir como opção para a presidência do Senado…

Assunto trazido por este blog Marco Aurélio d’Eça ainda no primeiro semestre voltou á tona na imprensa nacional e maranhense nesta quinta-feira, 23, após o site O Antagonista anunciar que ela pretende reunir 15 senadoras em jantar na semana que vem

 

Eliziane Gama quer ser a primeira mulher no comando do Congresso Nacional com apoio da bancada feminina e do governo Lula

A senadora Eliziane Gama (PSD) voltou a figurar nesta quinta-feira, 23, como possível candidata a presidente do Senado Federal.

Este assunto foi trazido pela primeira vez em agosto, neste blog Marco Aurélio d’Eça, no post “Eliziane pode ser a primeira mulher a presidir o Senado”.

Nesta quinta-feria,23, o assunto voltou à tona após o portal O Antagonista, revelar que ela já pretende reunir 15 senadores em sua base de apoio em jantar na semana que vem.

Destacada parlamentar da base do governo Lula (PT), Eliziane pretende convencer o governo a apoiá-la como primeira mulher a presidir o Senado.

A eleição na Casa acontece somente em fevereiro de 2025…

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A antipatia do Congresso por Flávio Dino…

Nenhum outro parlamentar no Brasil sofreu tana rejeição dos seus pares quanto o atual ministro da Justiça, que elegeu-se senador pelo Maranhão, mas sequer ficou no mandato; e agora sofre para garantir a aprovação de seu nome em eventual indicação do presidente Lula para o STF

Lula até quer se livrar de Flávio Dino em seu governo, mas o Congresso Nacional nem admite fazer gestos em favor do ex-comunista maranhense

O ministro da Justiça Flávio Dino parece que sabia das dificuldades que teria na vida parlamentar, caso decidisse permanecer no Senado ao invés e compor de a equipe do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Dino enfrenta antipatia crônica no Congresso Nacional, tanto no Senado quanto na Câmara.

São nada menos que 71 pedidos de explicações de deputados e senadores em apenas nove meses de ministério; nenhum outro ministro – nem neste, nem em outro governo – teve tanta pressão sobre seus ombros.

Para fazê-lo chegar ao Supremo Tribunal Federal, Lula terá que pagar um preço alto pela sua indicação, já que a maioria dos senadores rejeitam o comunista maranhense.

E é exatamente pela falta de ambiente político em Brasília que Flávio Dino quer passar uma temporada no STF.

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Juscelino Filho apresentará plano de trabalho na Câmara

O ministro das Comunicações, Juscelino Filho, participará na próxima quarta-feira, na Câmara Federal, de uma audiência pública para apresentar aos parlamentares o seu plano de trabalho no ministério e as ações programadas para os próximos 3 anos na pasta.

A audiência foi proposta e será realizada pela Comissão de Comunicação da Câmara Federal. Membros de outros colegiados e de toda e qualquer bancada, poderão participar. 

A expectativa é de que Juscelino seja recebido na Casa por membros da bancada maranhense. 

Leia também: Deputado pede impeachment do ministro Flávio Dino

Para o deputado Silas Câmara (Republicanos-AM), que pediu o debate, a questão da expansão da internet é uma das mais importantes a ser debatida. 

“Queremos entender qual a meta a ser atingida naquelas comunidades que ainda não têm acesso à internet, e qual o cronograma para execução desse plano”, diz o deputado.

A audiência está marcada para as 14h30, no plenário 11, do dia 18 deste mês.

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Para Álvaro Pires, divergência entre Câmara e Senado atrapalhou reforma política…

Vereador de São Luís defende que as duas casas parlamentares trabalhem de forma conjunta na elaboração do arcabouço político-eleitoral brasileiro, para evitar que ocorra o que aconteceu com a minirreforma deste ano, adiada por falta de entendimento entre deputados e senadores

 

Álvaro Pires foi um dos vereadores de São luís a comentar o fracasso das regras eleitorais de 2024, que os atingiria diretamente

O vereador de São Luís Álvaro Pires (PSDB) lamentou nesta quinta-feira, 5, o fracasso da minirreforma eleitoral que tramitava no Congresso Nacional, com regras paras a eleições de 2024.

O relatório do deputado federal maranhense Rubens Pereira Júnior (PT) acabou sendo arquivado, por falta de entendimento entre as duas casas legislativas de Brasília.

– São duas repartições que pensam de forma diferente, mas se tivesse trabalhado de forma conjunta nessa minirreforma não estaria acontecendo isso – pregou Pires, em entrevista ao blog do jornalista Isaias Rocha. (Leia aqui)

Para Álvaro Pires, ficou claro que senadores têm um entendimento e deputados federais outro, o que atrapalhou a votação das novas regras eleitorais.

– A Câmara tem um sentimento e o Senado tem outro. As posições atrapalharam a votação e afetaram os vereadores – avaliou o aprlamentar de São Luís, que vai disputar a reeleição em2024.

Sem a aprovação das novas regras, as eleições do ano que vem seguirão com as mesmas regras do pleito de 2020.

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Mandato para ministros do STF atende a interesse de Flávio Dino…

Cotado para uma vaga na Corte Suprema, mas com os olhos voltados para as disputas presidenciais, ministro da Justiça é, ele próprio, autor de uma proposta que estabelece período de apenas 11 anos para os ministros de tribunais superiores

 

Cotado para a vaga de Rosa Weber, Flávio Dino defende mandato de 11 anos para os novos membros do STF

Favorito para a  vaga da ministra Rosa Weber no Supremo Tribunal Federal, o ministro da Justiça Flávio Dino (PSB) tem interesse direto na aprovação da proposta de estabelecer mandato de 11 anos para os membros do Supremo Tribunal Federal.

O próprio Dino é autor de um projeto com este tema, apresentado ainda em 2009, quando era deputado federal.

O assunto voltou a ser discutido no Congresso Nacional após o presidente Rodrigo Pacheco (PSD-MG) defender publicamente a proposta; Pacheco passou a defender esta causa após jantar com o senador Weverton Rocha (PDT), um dos principais articuladores do apoio do Senado à indicação de Dino.

Pela regra que passou entrar em debate no Congresso, os atuais ministros do STF não seriam atingidos pela nova regra, mantendo o cargo até completar 75 anos. Só os novos ministros teriam mandato de 11 anos.

A regra caberia certinho no interesse pessoal do maranhense, que aceita a vaga no STF, mas sonha com as disputas presidenciais; neste caso, bastaria que Lula aguardasse até a votação da proposta no Congresso para, só então, indicar o novo membro do Supremo.

Dino passaria 11 anos no STF, se viabilizaria como alternativa de poder político e sairia em 2034 para concorrer à presidência da República.

Simples assim…

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Pedro Lucas se posiciona contra a legalização do aborto…

Deputado federal se manifestou em suas redes sociais lembrando que a Constituição Federal prevê a inviolabilidade do direito à vida; assunto será debatido nesta sexta-feira, 22, pelo Supremo Tribunal Federal

 

Pedro Lucas pretende trazer o tema do aborto à discussão no Congresso Nacional, onde, entende ele, é o lugar certo para o assunto

O deputado federal Pedro Lucas Fernandes (União Brasil), manifestou-se publicamente contra a legalização do aborto, assunto que será debatido nesta sexta-feira, 22, pelo Supremo Tribunal Federal.

Ao afirmar que o Congresso Nacional é quem tem a competência para analisar o assunto, Pedro Lucas declarou que a Constituição Federal prevê a inviolabilidade do direito à vida.

– Me posiciono contrário à legalização do aborto – afirmou o parlamentar maranhense.

O assunto deve pautar os meios de comunicação do país nesta sexta-feira, 22…

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Flávio Dino cada vez mais inviabilizado em Brasília…

Antipatizado pelos colegas de ministério, odiado pelo partido do presidente, detestado no Congresso Nacional, ministro da Justiça vai colecionando inimigos na capital federal e conta agora apenas com a parte da imprensa-amiga, que gera fakes em seu nome desde os tempos de governador

 

Flávio Dino sai atropelando deus-e-o-mundo e Capelli sai atrás, usando a imprensa-amiga para amenizar a imagem do ministro

Análise da Notícia

A denúncia do deputado general general Girão contra o ministro da Justiça Flávio Dino (PSB) – e o acusador faz questão de pedir a recuperação das imagens para provar o que diz – é só mais um capítulo na guerra pessoal que o ex-governador maranhense trava contra a classe política em Brasília.

Flávio Dino é antipatizo pelos colegas de ministério, odiado pelo PT e detestado no Congresso Nacional.

O deputado Girão diz que levou uma peitada do ministro, que vê como uma pessoa arrogante e autoritária; nada diferente da imagem que Dino sempre passou no Maranhão.

Para amenizar a imagem de arrogante, Dino conta na capital federal com um time de jornalistas recrutado pelo seu homem de mídia, o agora secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Capelli.

Foi um destes recrutados – o analista de Política da Rede Globo, Gerson Camarotti – que saiu com a ideia de que Dino tem preparo jurídico por que foi juiz e passou em primeiro lugar no seu concurso para a magistratura; Camarotti levou uma reprimenda do colega Demétrio Magnolli, mas o próprio Dino acusou o golpe.

– Tenho recebido uma onda desvairada de ataques, desde agressões vis até a já conhecida indústria de fake news. Claro que mantenho a serenidade e a firmeza, como sempre. Além dos xingamentos habituais, chegaram a duvidar se eu tenho conhecimento jurídico – escreveu Dino, em suas redes sociais. (Saiba mais aqui)

O ministro da Justiça parece acuado, estressado, destemperado.

Sua postura reativa, que este blog Marco Aurélio d’Eça apontou ainda em fevereiro, no post “Postura reativa de Flávio Dino diminui seut amanho em Brasília…”, o levou à situação de emparedamento que enfrenta agora.

Estressado, ansioso – a ponto de devorar dois bolos de chocolate por dia quando está nervoso – o ministro teria na ida para o Supremo Tribunal Federal uma saída para descansar a imagem.

Antes disso, seu médico já sugeriu cirurgia para diminuir o excesso de peso; cirurgia que este blog Marco Aurélio d’Eça apontou ainda em 2021, no post “Flávio Dino prepara-se para cirurgia bariátrica…”.

Mas o fato é que, obeso ou não, os problemas de Flávio Dino estão para além do excesso de peso.

E afetam cada vez mais sua própria imagem pessoal…

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Flávio Dino todo enrolado com imagens do 8 de janeiro…

Ministro que desmoralizou os próprios colegas do Congresso Nacional ao afirmar que só entregaria as gravações dos atos golpistas com determinação do STF é o mesmo que agora diz nada saber sobre o sumiço das imagens por não ser gestor de contrato; mas se havia ou não fatos graves nos vídeos, a culpa pelo sumiço só pode ser atribuída a quem comanda o ministério, ele próprio, no caso

 

O Flávio Dino coitadinho de agora tenta minimizar a fala do Flávio Dino arrogante de 30 dias atrás, todo enrolado coma s imagens de 8 de janeiro

Análise da Notícia

3 de agosto de 2023. O ministro da Justiça Flávio Dino (PSB), do auto de sua arrogância, responde assim a uma cobrança do Congresso Nacional por acesso às imagens gravadas nos prédios dos Três Poderes durante os atos golpistas de 8 de janeiro:

– Eu espero que o Supremo autorize, mas não sou eu que vou descumprir a lei para atender a pressão ou chantagem de gente delirante, que acha que tem uma imagem minha aqui reunido, tramando a invasão do Congresso. O Supremo autorizando, eu entrego no mesmo dia. (Releia aqui)

30 de agosto de 2023. Acuado após revelações de que as imagens que estavam em poder do Ministério da Justiça foram apagadas, Flávio Dino responde assim à pressão da imprensa e da classe política:

– É problema contratual. Eu não sabia disso. Não sou gestor de contrato, sou ministro da Justiça. A Polícia Federal veio aqui e recolheu o que precisava. Só soube agora quais imagens a PF recolheu. Eu não conheço o inquérito, está tudo sob sigilo. (Entenda aqui)

O Flávio Dino arrogante da primeira resposta é o mesmo coitadinho que tenta se esquivar das responsabilidades quase um mês despois de desmoralizar seus colegas de Congresso.

Mas as duas falas mostram apenas um fato: o ministro da Justiça está todo enrolado com essas imagens dos atos golpistas.

E se vai aparecer ele próprio, disco voador ou prova terraplanismo nesses vídeos, ninguém mais pode saber.

E a culpa disso não pode ser de ninguém mais que o próprio ministro da Justiça.

É simples assim…

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Eliziane pode ser a primeira mulher no comando do Senado…

Nome da senadora maranhense passou a ser discutido pela bancada feminina da Casa, que considera emblemático ter uma mulher pela primeira vez no comando do Congresso Nacional

 

Eliziane Gama tem se destacado no Senado desde a posse, em 2019; e ganhou ainda mais projeção no governo Lula, agora como relatora da CPI do 8 de Janeiro

A senadora Eliziane Gama (PSD) é um dos nomes já discutidos para substituir o senador  Rodrigo Pacheco na presidência do Senado Federal.

A bancada feminina na Casa quer eleger a primeira mulher ao comando do Congresso Nacional, o outro posto que o presidente do Senado acumula no poder de Brasília.

A eleição no Senado acontece apenas em fevereiro de 2025, mas a antecipação se dá pela movimentação do MDB e do próprio PSD, que mostram interesse no comando da Casa.

Relatora da CPI do 8 de Janeiro, Eliziane Gama é aliada do ministro da Justiça Flávio Dino, que a levou para a base do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Este movimento amplia suas chances na disputa interna no Senado…