Deputada mostrou na tribuna da Assembleia Legislativa imagens de membros da Igreja Assembleia de Deus atacados com pedradas em um povoado do município de Peri-Mirim e um outro episódio, de arrastão em um templo no município de Fortuna, de onde levaram celulares, joias, motos e carros dos fieis
A deputada estadual Mical Damasceno (PSD) voltou a denunciar na tribuna da Assembleia Legislativa ataques a fieis das igrejas evangélicas no interior do Maranhão; desta vez, ela mostrou imagens de dois episódios:
- No povoado Pedrinhas, em Peri Mirim, os fieis da igreja Assembleia de Deus foram atacados a pedradas por vândalos, ferindo idosos, adultos e crianças;
- Já em Santa Maria, município de Fortuna, houve arrastão durante um evento da igreja, de onde levaram joias, celulares e veículos dos fieis.
– Os irmãos estavam lá cultuando ao Senhor, de repente começou a vir pedrada de todos os lados. Feriu criança, feriu adultos. Teve um que foi tanta pedrada que, na hora, quebrou o relógio; foi pedrada demais, os telhados – contou Mical Damasceno, mostrando imagens da Assembleia em PeriMirim.
Ela também relatou o caso do arrastão em Fortuna, durante um evento para arrecadar fundos chamado “Festival do Milho”, também na Assembleia de Deus.
– De repente, às dez horas da noite do sábado, foram surpreendidos. A Casa Pastoral foi invadida por quatro elementos, dois de capuz, um de capacete e um cara de pau, um cara limpa. Primeira coisa que eles disseram: “a internet está funcionando?” O pastor respondeu: “não!” Ele disse: “pois foi nós que cortamos”. E aí eles levaram todos os celulares, levaram duas caminhonetes, levaram uma moto, levaram as alianças dos irmãos e colocaram armas na cabeça dos irmãos – reltou Mical Damasceno.
A deputada estadual visitou a igreja de Peri Mirim acompanhado por militares da Assembleia Legislativa e disse que fará sempre dessa forma, para tentar inibir os ataques contra os templos no interior. Ela deu nome dos indivíduos que atacaram a igreja a pedradas: Josélio Barros e Dinaleia.
– Onde tiver igreja perseguida aqui no estado Maranhão, eu estarei lá para intimidar e para dizer para eles que aqui tem uma voz que defende esse povo, esse povo tem dono. Essa obra pertence a Deus, e Deus me constituiu para eu estar aqui – afirmou.
Em relação ao caso de Fortuna, a deputada disse que um dos bandidos foi identificado quando usava a aliança de um dos membros, que tinha o nome da esposa.
Os casos relatados por Mical Damasceno também foram notificados à Secretaria de Segurança Pública…