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Othelino discute isenção e impostos no Feryboat…

Othelino, com os secretários estaduais: isenção sendo revista

O 1º vice-presidente da Assembleia Legislativa, deputado Othelino Neto (PCdoB), recebeu, na tarde de segunda-feira (27), na Sala de Reuniões da Presidência, o secretário da Fazenda do Maranhão, Marcellus Ribeiro Alves, e o presidente da Agência Estadual de Mobilidade Urbana (MOB), José Arthur Cabral.

Em pauta, a questão das empresas que fazem o transporte marítimo no trecho Ponta da Espera/ Cujupe, a Internacional Marítima e a Serv Porto, que são isentas de impostos estaduais e municipais.

– Pedi ao governo que fizéssemos uma discussão para que possamos analisar a possibilidade de dar um basta a esses benefícios – explicou.

Segundo ele, o fundamental é que o cidadão que utiliza este tipo de transporte tenha bons serviços e seja respeitado enquanto consumidor.

– Percebemos que o Estado tem um amplo programa de recuperação tributária, então,  por que não atacar essa concessão que é injusta e indevida para duas empresas que têm lucros excessivos e prestam péssimo serviço à população? – questionou o parlamentar.

O secretário Marcellus Ribeiro Alves, falou que há duas isenções, uma para o serviço de transporte aquaviário e outra para o óleo diesel.

– O nosso objetivo é fazer uma análise um pouco mais aprofundada da estrutura dessa tributação para que não gere encargo adicional para o consumidor final de tais serviços – disse.

A ideia é extinguir a isenção de impostos estaduais para as empresas de ferryboat, mas com a devida atenção para que o fim dessa isenção não possa provocar pressão por aumento das passagens.

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Zé Inácio defende licitação de Ferryboat…

Em audiência pública pro0movida pelo Governo do Estado, o deputado Zé Inácio (PT) defendeu a realização de licitação para o serviço de ferryboat no Maranhão.

Usuário frequente do serviço, o parlamentar – que tem base eleitoral na Baixada – testemunhou conhecer a realidade do serviço oferecido pelas atuais detentoras da concessão.

– Existe um monopólio de duas empresas. E a única forma de melhorar o serviço é que se faça a licitação no sentido de estabelecer a livre concorrência, de modo que empresas de outros Estados ou até mesmo de outro país que atuam nesse ramo possam concorrer e participar e possam oferecer os serviços de qualidade – frisou o parlamentar.

Atualmente, as empresas que realizam o transporte via ferry-boat operam com base em permissão precária e a prestação de serviços tem sido motivo de reclamações por parte dos usuários.

Ano passado, o Ministério Público cobrou das empresas a melhoria na qualidade do serviço oferecido à população.

A partir da licitação, o Estado tem como objetivo definir critérios que garantam à população a prestação de serviço de qualidade.