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Eliziane: sem tecnologia nos presídios, o problema está longe de ser resolvido…

Eliziane em uma de suas visitas a Pedrinhas: horror e barbárie

Ex-integrante da CPI do Sistema Carcerário da Câmara dos Deputados, a deputada federal Eliziane Gama (PPS), disse nesta quarta-feira (4) que não há investimento dos governos em tecnologia nos sistemas prisionais brasileiros, o que na avaliação dela, facilita a entrada de armas e de celulares para as carceragens.

A parlamentar, que já presidiu a Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Maranhão, acompanhou de perto algumas das rebeliões ocorridas no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, que fica em São Luís. Durante um dos motins, ocorrido em 2010, 18 detentos foram mortos. A rebelião durou 28 horas.

– Sem tecnologia não se coíbe a entrada de armas, drogas e aparelhos celulares. Esse é o principal problema dos presídios. Presos têm se utilizado fartamente de telefones modernos para, de dentro da cadeia, continuarem planejando crimes. É preciso buscar solução urgentemente para esta situação que está um verdadeiro caos – analisou.

Barbárie em presídio de Manaus repercutiu mundialmente

O segundo fator para a instabilidade no sistema prisional brasileiro é a corrupção dentro das cadeias, de acordo com a deputada maranhense.

– A facilitação para manutenção de privilégios e para a entrada de itens proibidos nas carceragens é outro grande problema neste sistema – acrescentou.

Relatório final da CPI do Sistema Carcerário apontou que as facções chegam a pagar até R$ 25 mil por celular entregue no interior do presídio.

Eliziane Gama sugeriu ainda que o sistema prisional estadual e federal disponham de ouvidorias e corregedorias fortes e autônomas.

– Sem a implantação deste conjunto de ações não há avanços no sentido de se resolver este quadro – finalizou Gama.

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Imagem do dia: protesto no Sol e Mar…

protesto

Moradores da comunidade Sol e mar, na região do Olho D’Água, protestaram neste domingo, 26, contra a Polícia Militar, que acusam de ter assassinado um morador da comunidade, na noite de sábado. Segundo contam os comunitários, um policial da Unidade de Polícia Cidadã (USC) atirou no trabalhador sem motivo aparente. A polícia nega. Em protesto, os moradores interditaram a Estrada do Araçagy por boa parte do dia de hoje

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Pedreiras: a vítima declarou não se sentir ameaçada por assassino…

Presidente da Associação de magistrados diz que Antonio Carlos atendia aos requisitos legais para ser posto em liberdade, após ter praticado o primeiro sequestro

 

Gervásio explica questões envolvendo processos legais

Gervásio explica questões envolvendo processos legais

Um dos fatores levados em conta pela juíza Larissa Tupinambá, para liberar Antonio Carlos de Sousa, na primeira vez em que ele sequestrou Maria Nilde Silva Sousa, em Pedreira, foi um depoimento da própria Nilde, declarando nãos e sentir ameaçada pelo ex-namorado.

A revelação foi feita pelo presidente da Associação dos magistrados do Maranhão, juiz Gervásio Santos, ao comentar a repercussão do fato, hoje.

Antonio Carlos matou a namorada e se matou, na madrugada de quinta-feira, após sequestrá-la pela segunda vez. Durante o crime, matou também um motoqueiro e feriu outro, que tentaram impedir o crime.

No primeiro sequestro, o assassino passou 30 dias preso, quando ingressou com pedido de liberdade provisória.

– No pedido foi anexado o comprovante de endereço em Coroatá (casa do irmão), local onde se submeteria a acompanhamento médico e certidão de antecedentes imaculados – explicou Gervásio.

Gervásio explica que a prisão não poderia se mantida levando em conta apenas a gravidade do crime. E diante da declaração da vítima, o homem foi solto.

– A instrução também não sofria perigo, na proporção em que a própria ofendida relatou não se sentir intimidada e, nos delitos cometidos no âmbito de violência doméstica, a palavra da mulher assume especial relevância, pelo que se esta atesta estar tranqüila e pugna pela liberdade, a busca da verdade real não resta comprometida – disse o presidente da AMMA.

O caso teve repercussão nacional…

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Flávio Dino e as igrejas…

Dino  entre evangélicos na campanha: navegação entre católicos e evangélicos

Dino entre evangélicos na campanha: navegação entre católicos e evangélicos

Tido como ateu até 2008, quando disputou a primeira eleição majoritária de sua trajetória política, o governador Flávio Dino (PCdoB) reforçou mais os laços com as igrejas durante a campanha eleitoral de 2012, quando apoiou o evangélico Edivaldo Júnior (PTC) para prefeito de São Luís.

Foi a partir de então que ele começou a se declarar comunista-cristão, saiba-se lá o que isso quer dizer.

O epíteto criado por Dino foi alvo de críticas do jornalista Roberto Kenard, no artigo “Flávio Dino precisa se definir: ou é comunista, ou é coroinha”, publicado neste blog em 31 de julho de 2013. (Releia aqui)

Na campanha de 2014, Dino navegou, ora pelo catolicismo fervoroso – com direito a Tau no pescoço e recebimentos de bênçãos e unção de padres -, ora como evangélico fundamentalista, declarando-se “Servo do Senhor”, em discursos no interior do estado.

A autodenominação “Servo do Senhor”, gerou, inclusive, críticas deste e de outros blogs, censurada pelo comunista com ações na Justiça Eleitoral. (Relembre aqui)

Leia também:

Ainda sobre o Dino “servo do Senhor”…

O comunismo e a religião…

As doutrinas do “intelectual” Flávio Dino…

Flávio Dino ontem e hoje…

Eleito governador, começaram os problemas, sobretudo com a Igreja Católica, mais ativista e com membros mais preparados socialmente que a igreja evangélica – em grande parte alienada pela cultura da “espera pelos céus”.

Símbolo da oposição do Cristianismo ao Comunismo

Símbolo da oposição do Cristianismo ao Comunismo

Logo no início, sua política de Segurança foi criticada por setores da igreja ligados aos direitos humanos, após documento da Sociedade Maranhense de Direitos Humanos apontar que Dino estaria dando “licença para matar” aos policiais maranhense, como ação de combate à violência. (Releia aqui)

A violência é, portanto, o principal ponto de atrito entre Dino e a igreja católica no Maranhão.

Crise esta que culminou com a crítica do padre Roberto Perez e a tentativa do governador de desmoralizá-lo, utilizando-se da rede de comunicação financiada pelo estado e em seu próprio perfil na rede social Twitter.

Mas tudo perpassa pela confusão intelectual do próprio Dino, que não se decide se é ateu, comunista, cristão, evangélico, católico.

Ou simplesmente governador…

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Hildo Rocha fala de terça sangrenta no Maranhão…

O deputado federal Hildo Rocha voltou a denunciar no plenário da Câmara a escalada da violência no Maranhão. Segundo ele, diante da incapacidade de reação do Governo Flávio Dino, a bandidagem avança, o crime predomina, a população se apavora.

– A cidade não tem mais proteção nenhuma – declarou ele, lembrando a execução de um menor, em frente a uma delegacia, e a de um jovem, em plena parada de ônibus, as 11 horas da manhã. Veja o vídeo:

 

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Raposa: uma quase repetição de Panaquatira…

Uma das vítimas da Raposa, atingida no braço

Uma das vítimas da Raposa, atingida no braço

Apenas cerca de 30 dias depois de uma tentativa de assalto em uma casa de praia em Panaquatira resultar na morte de várias pessoas, entre elas um policial militar, a mesma prática voltou a ocorrer na Raposa.

De acordo com o blog de Domingos Costa, um grupo de jovens que participava de uma festa na Chácara Kairós, viveu momentos de terror na noite de domingo.

A ação mostra que a cúpula da Segurança Pública não tomou qualquer medida para inibir a ação de bandidos na região, mesmo após a tragédia de Panaquatira.

Desde a morte do policial e das outras vítimas que participavam da festa, não se viu nenhuma ação da polícia.

O resultado é mais um atentado ás casas de festas, que por pouco não resultou em nova tragédia.

E assim caminha a Segurança Pública no “governo da mudança”…

 

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A época só erra em uma informação…

A revista Época traz esta semana a informação de que os deputados de oposição pressionam o governador Flávio Dino (PCdoB) a pedir apoio da Força Nacional no combate à escalada da violência registrada em seu governo. (Leia aqui)

O pedido é do deputado Adriano Sarney (PV), e tem o apoio da oposição e de parte dos governistas.

A Época também revela que os homicídios aumentaram 130%  de 2010 a 2014.

A revista da editora Globo acerta em tudo, menos em um detalhe: o de que Flávio Dino é rival de longa data do grupo Sarney.

Não pode ser, já que a vida política de Dino tem apenas oito anos.

A menos que o comunista tenha usado seus anos no Judiciário para fazer política contra o grupo Sarney.

Será?!?

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O governo simplesmente não sabe o que fazer…

Estudante morto em assalto em SL: desproteção

Estudante morto em assalto em SL: desproteção

Em cinco meses de nova gestão, os casos se sucedem na Segurança Pública, ante a inércia  a incapacidade de reação do governo.

Os últimos cinco crimes, de tão absurdos e violentos, já superariam qualquer estatística de anos e anos de criminalidade no estado:

1 – Estudante é morto por bandidos, em plena manhã, no Centro de São Luís, durante uma tentativa de assalto;

2 – Estudante é assassinado durante mais um dos inúmeros assaltos a ônibus no trânsito da capital maranhense;

O tenente assassinado e os bandidos que o mataram

O tenente assassinado e os bandidos que o mataram

3 – Oficial da Polícia Militar é executado por bandidos ao sair de um show, na madrugada do que deveria ser um sábado comum de diversão e lazer;

4 – Pessoas que participavam de um aniversário em Panaquatira – entre elas um policial – são mortas em tiroteio durante um assalto;

5 – Vigilante da prefeitura executa, em praça pública, e sob a guarda de PMs, um mecânico já ferido e sem poder de reação, em Vitória do Mearim.

Local da chacina de Panaquatira: nem polícia escapa

Local da chacina de Panaquatira: nem polícia escapa

E a reação do governo Flávio Dino – e do seu secretário de Segurança – é apenas a de agredir e atacar aqueles que mostram os números da violência.

O governo Flávio Dino não sabe o que fazer para conter a violência.

E a segurança pública está entregue ao caos…

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Júnior Verde busca com Humberto e Bombeiros, ações de Segurança..

Júnior Verde, com Coutinho e os oficiais dos Bomberios

Júnior Verde, com Coutinho e os oficiais dos Bomberios

O deputado estadual Junior Verde (PRB) participou de uma reunião nesta quarta-feira, 27, com o presidente da Assembleia Legislativa, Humberto Coutinho (PDT), o coronel Célio Roberto, e membros do Corpo de Bombeiros, para discutir estratégias de fortalecimento da segurança preventiva do Estado.

Entre as ações, o convênio com a Secretaria de Saúde do município, e o aumento no número de efetivos dos Bombeiros e Polícia Militar, principalmente no interior do Maranhão.

Durante o encontro, Junior Verde destacou os projetos que buscou em Brasília, em visita ao Ministério do Esporte na semana passada, para o fortalecimento do Bombeiro Mirim.

– É uma importante iniciativa de inclusão social de crianças em situação de risco, que já beneficia meninos e meninas em vários municípios do Estado, e que deve ser estendida a todo o Maranhão – ressaltou.