O candidato do PSOL ao Governo do Estado, Saulo Arcangeli, coloca os candidatos Jackson Lago (PDT) e Flávio Dino (PCdoB) no mesmo saco do que chama “estrutura oligárquica do Maranhão”.
– Não vamoss mudar esta estrutura oligárquica apenas mudando nomes. Até porque, estes que estão aí se dizendo novo, têm as mesmas práticas e já estiveram na oligarquia – disse o candidato, durante entrevista à rádio Mirante AM.
A crítica é ainda mais dura contra Flávio Dino, sobretudo pelo peso de pertencer ao PCdoB e estar coligado com o PSB, legendas com histórico na esquerda.
– O PCdoB e o PSB hoje são siglas de aluguel. O PCdoB esteve no governo Roseana, foi para o Iterma e, defensor da reforma agrária, nunca implantou a reforma agrária e ainda saiu do Iterma sob denúncias – disse.
“Quem apoia Flávio Dino?”, pergunta Arcangeli, para reponder ele próprio: “o José Reinaldo, que passou anos e anos na oligarquia e agora posa de bom mocinho”.
No primeiro bloco da entrevista, o candidato do PSOL explicou ainda que não conseguiu aliança com o PCB e PSTU por causa das divergências das eleições nacionais.
Ele espera, no entanto, que estes partidos possam se juntar de forma programática nas próximas eleições.
Atençao PSOL e PSTU, nem um dos candidatos como Jackson, Zé Reinaldo, Flávio Dino, Vidigal, nenhum deles é candidato a santo. Se para derrotarmos a oligarquia – que agora tenta se rejuvenescer com o genro “dote de ouro”, como é chamado o Edilásio, optarmos por escolher aquele que nunca saiu das estruturas viciadas, vamos passar mais uns 40 anos aguardando. Afinal todos os candidatos deste estado que tem condiçoes reais de vencer a familia Sarney, ja estiveram com ele. Mas isto nao tira os seus méritos, Errar é humano, o desmérito é permanecer no erro.
Mas o Flávio nunca foi governador, como pode pertencer a oligarquias, estruturas de poder? Chega a ser inacreditável que um candidato pense dessa forma. Não interessa quem apóia ou quem deixa de apoiar, interessa é se o candidato é bom ou não. Se fosse por isso ninguém ia votar no Saulo, pois alguns dos seus apoiadores não lhe fazem jus. São excessivamente teóricos, prolixos e de idéias impraticáveis.
Parece até com aquelas conversas de Castelo e Zé Reinaldo, que falam de “40 anos de oligarquia”, nos quais eles não se incluem, mesmo tendo tido o comando do estado em alguns desses 40 anos.
Apesar de tudo, algo do que o Saulo fala é bem verdade, e é uma pena que ele comece a campanha tão tarde. Nesses poucos meses não dá para o povo nem mesmo gravar o nome de um candidato. Se alguém que não é dos meios políticos tradicionais quiser ter alguma chance, tem que começar a fazer um trabalho de base pelo menos uns dois anos antes.
Resp.: É muito fácil para uma pessoa, meu caro, passar a vida como burguês, estudando em bons colégios, viajando, com acesso às melhores escolas por causa de pessoas da famíliia que tenham ligações com algum tipo de estrutura e, quando cresce passa a questionar essa mesma estrutura. É só comparar o Dutra e o Flávio. Enquanto o Dutra sofria na roça, com pais sem condições de sustentá-lo, Flávio estudava no Maristas – à época a melhor escola de São Luís – se dando ao luxo de viajar nas férias. Os dois chegaram ao curso de Direito, mas Dutra tem mais legitimidade para questionar as estruturas políticas, porque nunca se beneficiou dela. Flávio não. Flávio é filho e neto de políticos, quie sempre estiveram ligados – de uma forma ou de outra – a esssas estruturas. Esta é a questão, meu caro.
Interessante !!! – A frase do Saulo Arcangeli está correta, agora falta buscar mentes novas, com conhecimento, respeito, integridade, honestidade, etc. tudo que é necessário a um político, e com muita luta, para mudar o sistema e as estruturas neste Estado.
Os jornalistas da Mirante fizeram o Saulo de fantoche. Uma verdadeira chacota. E o pior que o mesmo não soube se sair da sinuca que lhe armaram. Tentam de tudo para atingir Flávio com piadinhas e palavras que colocam na boca do candidato. Pobre Saulo. MARCOS SILVA POR FAVOR NÃO CAIA NESSA ARAPUCA.PEGUE PESADO COM A JOGADORA DE BARALHO. FLÁVIO GOVERNADOR.