Depois de tentar de tudo para convencer o pedetista Jackson Lago (PDT) a desistir da candidatura, aquele candidato decidiu polarizar com ele como última esperança de chegar ao segundo lugar na disputa pelo governo.
E já com eça insinuando que, na Justiça Eleitoral, os julgamentos se dão por conta das amizades e não pelo conteúdo dos processos.
– Único candidato capaz de derrotar a Oligarquia Sarney sem que depois venha a ser cassado – diz o candidato, referindo-se a si próprio.
A declaração, feita no horário eleitoral, é uma referência às eleições de 2006, quando Jackson Lago foi eleito por meio de um esquema de corrupção e depois cassado pela Justiça Eleitoral.
O próprio candidato que o ironiza agora estava em seu palanque e, depois, o defendeu no processo no TSE.
Na avaliação daquele candidato, a cassação não ocorreria em seu caso por ser “amigo de Lula há mais de 20 anos”.
Das duas uma: ou tenta enganar o eleitor mais desinformado ou usa de subterfúgios nos bastidores da Justiça brasileira.
Afinal, que diabos tem a ver ser amigo do presidente se o candidato cometer crime eleitoral?