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No PSTU também é tudo em família?

A imagem mostra vários outros militantes do PSTU maranhense, além das figurinhas carimbadas

O PSTU se notabilizou nas eleições do Maranhão por reivindicar para si a supremacia da crítica a todos os demais grupos políticos que exercem o poder no estado – dos Sarney aos Lago, passando pelos Lobão, pelos Murad e agora também pelos Dino.

As contradições do discurso e as revelações de que, no seio da legenda, também funciona uma espécie de “panelinha” na divisão do poder, pode tirar da sigla o charme da postura contestadora que a marcou em 16 anos de vida.

O PSTU maranhense indicou para vice-presidente na chapa do candidato José Maria, a educadora Cláudia Durans. 

Nome habilitado para o posto, elogiado inclusive aqui neste blog.

Mas Claudia também tem outros familiares na disputa eleitoral deste ano – exatamente como os Lobão, os Sarney…

A irmã da candidata a vice-presidente – Cláudicéia Durans – é um dos candidatos do partido ao Senado; divide a chapa com o economista Luiz Noleto Chaves.

Detalhe: o PSTU é radical na crítica à participação de parentes de políticos nas disputas eleitorais.

A mãe das meninas, Maria do Carmo Durans, vem a ser a primeira suplente na chapa de Noleto.

Em comentário neste blog, coube a Noleto explicar a profusão de parentes entre os candidatos unificados.

– Somos contrários a utilização de suplentes, independente de parentesco. Neste momento, só lançamos candidatos a suplentes por obrigação eleitoral – diz o candidato.

Mas tinha que ser três candidatos de uma única família? Não havia outros nomes na legenda capazes de assumir o posto com a mesma qualidade?

E o leitor, o que pensa a respeito???

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