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Sarney Filho passa a ser a referência de Dilma Rousseff no PV…

Sarney Filho é o homem forte do PV para Dilma

O deputado federal reeleito Sarney Filho é hoje no PV o principal interlocutor da candidata petista a presidente, Dilma Rousseff. O parlamentar foi responsável pela forte articulação que levou o PV nordestino, em massa, para o palanque de Dilma no segundo turno.

A parte verde do Sul e Sudeste está, em sua maioria, com o tucano José Serra, em parte pela pressão que exerce o candidato derrotado ao governo do Rio de Janeiro, Fernando Gabeira, e seu fiel escudeiro, Alfredo Sirkis. Em São Paulo, os serristas contam com a benvolência de Luís Penna.

Mas nenhum deles conseguiu reunir tantos militantes verdes quanto o PV nordestino, graças à articulação de Sarney Filho.

O jogo político pôs o parlamentar maranhense no centro do debate presidencial.

Numa improvável vitória de Serra, caberá a Sarney Filho coordenar as ações do PV no Congresso Nacional.

Mas se a vitoriosa for Dilma, então o deputado entra definitivamente no debate do poder central.

É aguardar e conferir depois…

Marco Aurélio D'Eça

11 Comments

  1. Eu só queria conhecer um eleitor desse ilustrissimo deputado, se ele se apresentasse, para mim e justificase seu voto, e comprovasse que havia votado nele, eu dou na hora R$ 10,00 ( Dez reais ), viajo esse maranhão todo e onde chego pergunto se alguem vota nele e a resposta é sempre não. Coisas do meu querido e inquebrável Maranhão.

  2. E por que não ? Para os desinformados, devo dizer que Sarmey Filho já foi Ministro, além de ser uma referência internacional em questões ambientais.
    Por causa do seu currículo, não é nenhuma novidader o fato de Sarney Filho vir a ser nomeado KMinistro de um provável Governo Dilma.
    José Aguiar

  3. Tá ai Marco como vc gosta muito do assunto veja a que ponto chegou a igreja

    Vou colocar neste quadro uma entrevista do Bispo de Guarulhos onde se conclui a Sua Brutalidade para com a nossa Democracia. Esse pode ser mais um Hitler camuflado dentro da igreja catolica.

    Inaceitável essa entrevista cretina desse bispo irresponsável.

    A confissão de crime eleitoral e caixa dois é absoluta.
    Ele acha que está acima das leis brasileiras.
    O fato é que esse bispo está enchendo seus bolsos de dinheiro sujo.

    A melhor entrevista com o bispo de Guarulhos foi publicada hoje, pelo jornal Folha Metropolitana. O repórter teve coragem de cercar o religioso.

    Abrs

    http://www.folhametro.com.br/folha_metro_/f?p=254:3:2674534069497011::::…

    Dom Luiz Gonzaga nega ter recomendado voto em Serra Ricardo Filho

    Dom Luiz Gonzaga Bergonzini, bispo diocesano de Guarulhos, concedeu entrevista exclusiva à Folha Metropolitana ontem à tarde em sua casa, no bairro do Gopoúva, e explicou as várias questões sobre o folheto que conclama o fiel católico a não votar em Dilma Rousseff. O impresso, que estranhamente demorou a ser reconhecido como oficial pela CNBB, foi apreendido pela Polícia Federal no dia 17, sob suspeita de prática de crime eleitoral. De acordo com o clérigo, suas ações foram em defesa da vida. “Nunca disse uma palavra, vote no Serra. Nunca.” Acompanhe:

    Folha Metropolitana – O senhor tem manifestado voto contra Dilma Rousseff. É uma indicação pessoal?

    Luiz Gonzaga Bergonzini – É, como bispo, como cidadão, não somente pessoal, sempre tendo em vista a condição da defesa da vida.

    FM – Mas o senhor se valeu do nome da CNBB para dar essa opinião.

    LGB – Não. Absolutamente. (Me manifestei) Como bispo de Guarulhos, responsável pela Diocese de Guarulhos, sujeito única e exclusivamente ao papa. A CNBB não é um organismo hierárquico é uma conferência episcopal que coordena as atividades dos bispos do Brasil. Ninguém pode assumir atitudes a favor ou contra as instituições da Diocese.

    FM – Para fazer os folhetos, o senhor usou que recursos?

    LGB – Recursos próprios.

    FM – Não foi dinheiro da Cúria?

    LGB – De Jeito nenhum. Pessoas que doaram. Eu não tenho recursos. Inclusive os empresários que doaram o fizeram com a condição de não divulgar o nome deles. Não sei quem doou, nem quanto cada um doou. Teve uma sobrinha, de R$ 1 mil mais ou menos, por causa da interrupção do trabalho da gráfica, que eu vou doar ao seminário.

    FM – A CNBB disse que não indica partidos ou candidatos, diferentemente do senhor. Como nessa fase temos apenas dois candidatos, sobra o voto em Serra ou em branco ou em nulo. Qual a sua posição?

    LGB – A minha palavra é uma só: não vote na Dilma. As outras possibilidades cada um vai ter de decidir. Eu dizia não vote em Dilma, no primeiro turno, desde que a campanha tinha oito ou nove candidatos (à Presidência). Eu não indiquei candidato nenhum.

    FM – Mas o senhor está reiterando isso agora também?

    LGB – Justo. Eu não mudei de posição. Eu não sou como ela, com todo o respeito à senhora Dilma, que mudou três vezes o plano de governo dela. A minha palavra continua a mesma: eu disse, mantenho, escrevo, assino e confirmo. Isso não significa que só agora que estejam na disputa apenas dois eu esteja recomendando o voto contra Dilma. Eu continuo dizendo: não vote na Dilma.

    FM – Uma legislação de 1948 já prevê a interrupção da gravidez no Brasil. E há ainda uma norma técnica sobre o assunto de 1998, assinada em 2001 pelo então ministro da Saúde José Serra. Por que nos folhetos o senhor centrou fogo somente na petista?

    LGB – Essa norma técnica foi feita para segurar a extensão do aborto…

    FM – O senhor acredita que ela foi feita para segurar, para conter esse avanço?

    LGB – A norma? sim. Não havia porque aplicar aquela lei. Eu não estou defendendo o Serra, não. Essa norma técnica afirma que é viável, é possível, é permitido oficialmente, legalmente, e legalmente não quer dizer moralmente, o aborto em caso de estupro, em caso de má-formação, de anencéfalo, e risco de vida para a mãe. (…) A vida pertence a Deus, parte Dele e Ele só pode tirar. Legalmente, dentro da lei brasileira, existem essas possibilidades, essas concessões, mas não são aprovadas pela Igreja.

    FM – Mas o candidato Serra acabou se apropriando desse discurso…

    LGB – Acontece que ele é contra o aborto. Não sei se você viu uma declaração em que ele disse temer que a liberação do aborto vire uma carnificina.

    FM – Mas entre declarar e praticar… Recentemente, veio à tona que a esposa dele (Mônica Serra) teria feito aborto durante os anos de exílio nos Estados Unidos. No caso, temos uma candidata que defende e outro que a mulher já praticou o aborto. Com quem o senhor fica?

    LGB – Eu não fico. Já disse ao senhor que sou contra o aborto e contra Dilma. Sou contra todo e qualquer partido ou político que defenda o aborto. Eu não estou defendendo o voto em Serra, você é quem vai decidir. Vote em branco, vote nulo, você é quem vai decidir. O voto é secreto e inviolável.

    FM – Ao conclamar voto contra um dos candidatos o impresso deixa de ser um documento de orientação religiosa para ser um panfleto sem número do CNPJ. Isso configura crime eleitoral, não?

    LGB – Onde você viu isso?

    FM – Eu estou fazendo uma pergunta.

    LGB – Não senhor. É um documento assinado por três cidadãos, bispos, que têm residência fixa e podem ser encontrados a qualquer tempo. É um documento que foi assinado sim e distribuído.

    FM – Eu queria entender a razão de sua posição tão veemente contra Dilma se temos dois candidatos com ideias sobre aborto tão parecidas.

    LGB – Eu disse isso desde o primeiro turno quando tinha nove ou dez candidatos, agora sobrou só ela e Serra e eu continuo dizendo: não vote em Dilma.

    FM – Não seria o caso de retomar o artigo ‘Daí a César o que é de César’ e ponderar sobre essas questões? Porque a impressão que dá é que o senhor está pregando voto em um dos candidatos. O senhor não se sente responsável…

    LGB – De jeito nenhum. O que eu escrevi, eu assinei. E nunca disse uma palavra vote no Serra. Nunca. Desafio qualquer pessoa a dizer que eu recomendei voto no Serra, que recomendei por escrito ou de viva voz o voto no Serra. Ao contrário, disse não vote na Dilma ou em qualquer candidato que defenda o aborto. E não vou reformular o artigo. O que eu disse está assinado.

    FM – Após essa celeuma sobre o folheto, a CNBB se manifestou dizendo que não indica candidatos ou partidos e o Regional Sul 1 condenou a instrumentalização do documento para uso em campanhas. Depois silenciaram. Demorou para que assumissem a responsabilidade sobre o impresso. Por que isso aconteceu?

    LGB – Eles devem ter se reunido e analisado melhor e visto a intenção de defesa da vida, e que não é uma visão político-partidária. Deve ser isso.

    FM – O Senhor disse em uma ocasião que iria buscar orientação no Vaticano. O senhor chegou a fazer isso?

    LGB – Sim, enviei uma carta endereçada ao papa dizendo que estava à disposição dele e que aguardava sua decisão com uma obediência filial.

    FM – O senhor não obteve resposta?

    LGB – Não.

    FM – Acha que a CNBB pode ter recebido uma orientação do Vaticano no sentido de apoiar o documento?

    LGB – Pode ser. Não vou perguntar a eles e eles não vão me dizer…

    FM – Mas pode ter acontecido?

    LGB – Pode. Coloca aí que o bispo disse que pode, mas que não afirma isso.

    FM – Por que a Diocese usou o Kelmon Luiz de Souza como intermediário na encomenda dos folhetos?

    LGB – Quando nós convidamos líderes de vários movimentos da Igreja para uma reunião sobre essas questões, decidiu-se que seria feito um impresso. E na divisão de tarefas o Kelmon ficou encarregado dessa parte de impressos.

    Esse bispo insulta a inteligencia mais tênue… Gostaria de saber quando ele vai publicar e distribuir algum folheto com a mesma veemencia falando sobre os casos de pedofilia, quebra de votos e o homosexualismo no meio eclesiático.

    Quanto a CNBB, para não ficar mal pra ela, resolveu na verdade, amparar a porcaria que esses radicais aprontaram. Agora é certo: o mal que ele jogou sobre a igreja catolica vai demorar muito para ser retirado…

    De um cinismo atroz… tal qual o candidato que ele apóia e instrumentaliza com panfletos fascista s custeados em parte, muito provalvelmente, com um pedaço do dízimo que os fiéis, uns talvez até aleitores de Dilma, deixam na igreja com o intúito, correto e cristão, de promover a solidariedade entre aqueles que nada ou quase nada possuem.

    Fariseu e profanador de templo cristão… só isso.

    O padre continua cometendo crime eleitoral…O pior é que não se pode prender o “santo padre” porque vai viram comoção nacionl nas telinhas da Opud Dei mas abre brechas para qualquer um fazer o mesmo. Se o padre pode eu também posso!

    Boa Tarde, sou de familia católica, todos votamos em Dilma, a minha pergunta para o Bispo é:

    Quando fez o folheto estava mal informado ou tinha outro propósito ?? porque como disse o entrevistador, ambos tinham o mesmo pensamento, com um agravante que um deles aprovou com a própria esposa o aborto, conforme noticias… e assinou a norma técnica que nada mais é do que ser até agora o apoiador oficial do aborto …

  4. Texto ridículo.

    Aflição sua, essa tentativa de enaltecer uma competência política que não existe (a de Sarney Filho).

    As pessoas não acreditam nesse tipo de notícia. Pura “rasgação de seda” ao patrão.

    Antenor

  5. No entanto, por que ele não apareceu no programa da candidata Dilma quando ela anunciou a adesão de verdes como o próprio SF??

  6. Eu não conheço nenhum eleitor deste moço. Pergunto, pergunto e… ninguém se habilita em ser eleitor deste Sarney .Parece mágica.

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