O avanço dos estudos das línguas tem consolidado uma sentença: a sonoridade, a compreensão e a beleza rítmica da palavra se sobrepõem, quase sempre, à sua característica gramatical.
Traduzindo: entre o feio e o bonito, fica-se com o bonito.
A eleição de Dilma trouxe mais um destes elementos para debate. Ela é a presidente ou presidenta do Brasil?
Os gramáticos – como sempre – não se entendem, mas as duas formas podem ser usadas.
Exatamente por isso é que, neste blog, Dilma Rousseff será sempre chamada de a presidente do Brasil e nunca presidenta.
Simplesmente porque “presidenta” é horrível, sonoramente descabido e estilisticamente feio. Além de pejorativo como afirmativa de gênero.
Este blog sempre valorizou os linguístas – que vêem a língua como um ente em constante evolução e que, por isso, não pode ser aprisionada em regras imutáveis.
Estes mesmos linguístas ensinam: “na comunicação, o importante é fazer-se entender”.
Por isto é que, neste blog, Dilma será sempre a presidente do Brasil…