É simplesmente absurda a forma como a Polícia Civil maranhense chegou ao suposto cúmplice da menina que assassinou a idosa no Renascença.
Baseado tão somente na declaração da própria assassina, eles foram à Ilhinha, pararam em frente a uma casa apontada por ela e, no momento em que o cidadão surgiu, vindo de outro lugar, prenderam o rapaz e o deixaram quase um dia sem comunicação na cadeia.
Nem se atentaram ao fato de que ele não morava na casa apontada.
E o sempçre superhipermaxpreparado superintendente de polícia Sebastião Uchôa fez questão de ir às câmeras e microfone declarar, orgulhoso como sempre: “o crime está elucidado”.
Não estava.
Foi preciso o porteiro do prédio onde morava a vítima declarar que o jovem – um simples pintor, conhecido no bairro – nunca havia entrado no prédio.
Só então a polícia se deu conta de que o rapaz não morava na casa apontada pela assassina. Só então a polícia se deu conta de que ela nem conhecia o suposto cúmplice.
Tudo assim, na valsa, como muito ocorre na polícia maranhense.
Haja incompetência…