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A farsa do moralismo e a cultura do rebanho…

O povo segue, como gado, fazendo sempre o que os outros fazem

Para este blog, chocaram mais as tolices de repugnância e horror de comentaristas e twitteiros que propriamente as imagens das execuções de Pedrinhas, exibidas pelo blog de Luís Cardoso.

O livro “As 48 Leis do Poder” é uma compilação de clássicos da Literatura mundial sobre ensinamentos para alcançar e manter o controle sobre a própria vida e a dos outros.

A de número 38 reflete o comportamento de rebanho das sociedades ao longo dos tempos: Pense como quiser, mas comporte-se como os outros. O texto ensina que é muito mais seguro juntar-se à multidão e fazer o mesmo que ela do que tentar mudar as coisas.

Nas sociedades em evolução, ser gado é a regra de vida. Por isso tanta rejeição à posutra do deputado Rubens Pereira Júnior (PCdoB), que reproduziu as imagens no twitter.

Todos viram, reviram,  mas se disseram enojados.

Pura bobagem. Pura militância de rebanho. Pura necessidade de ser parte da multidão, de se esconder entre os iguais e seguir a mesmice da vida.

Por isso as pessoas repugnam as imagens de Cardoso, embora todos se deliciem com elas nos recônditos.

Todos querem manter a idéia de homens e mulheres decentes, que não aceitam a degradação de outrem.

Só em público – como ensina a Lei do Poder.

O livro de Robert Greene e Joost Elffers mostra, para cada lei estudada, exemplos de gente na história que seguiu essas regras e gente que não as seguiu.

Mas o livro também mostra o inverso, exemplos de quem quebrou o paradigma.

Este blog não segue a cultura do rebanho e não se importa em ser considerado repugnante, odiento, frio, cruel. Vai buscar, sempre, a quebra de paradigmas.

Por isso considerou pura informação às imagens publicadas em Luís Cardoso.

Marco Aurélio D'Eça

5 Comments

  1. Concordo absolutamente com você. É mais fácil continuarmos com nossas vidinhas em preto e branco. Deixa o sangue jorrar em Pedrinhas, nas periferias. A arquitetura colonial dessa cidade às vezes se mistura com o mode de pensar desse povo que por mais que se diga culturalmente rico, nunco conseguiu se libertar do tripé família-propriedade-tradição.
    A informação nem sempre é doce, ela é simplesmente informação. Infelizmente o choque é necessário para que haja a reflexão. Sem apologia ao crime, sem essa. Aquilo ali aconteceu, foi real. E lamentavelmente tem que ser mostrado.

  2. marco é por isso que eu te respeito vc disse a mais pura verdade, os falsos moralistas de plantão ficam se posicionando como se éticos fossem e na surdina vão em busca daquilo que criticam abertamente. o verdadeiro jornalista tem o o censo critico que é real, do que é ilusório e aquilo que dá conotação temporaria que o povo gosta de ler ou ouvir, em cima dessa analise margeia o seu posicionamento passando a ser a linha tênue da noticia. é nesse enfoque que o jornalista passa a ter credibilidade e a posição profissional, abandonando o verbete, “maria vai com as outras”, taí o porque da sua credibilidade, vc tem a coragem de ser coerente e tomar posicionamento. parabéns.

  3. VI AS IMAGENS NO BLOG DO CARDOSO E ASSUMO! VI PORQUE QUIS. PODERIA NÃO TER VISTO.MINHA ESPOSA NEM QUIS SABER! TEM-SE ESSA OPÇÃO E NÃO VI NADA DE MAIS EM VER O VÍDEO. AGORA, QUE É TRISTE UM SER HUMANO TERMINAR ASSIM, ISSO É! MAS O HISTÓRICO DE VIDA DELES LEVARIAM A UM FIM COMO ESSES, CEDO OU TARDE, ALÉM DO FATO DE SEREM PESSOAS ALTAMENTE PERIGOSAS. SE SÃO ENTRE ELES IMAGINE DENTRO DA SOCIEDADE. O JORNALISTA APENAS POSTOU IMAGENS DO RESULTADO DE UM FATO OCORRIDO. VÊ QUEM QUER, ORAS.
    A BARBÁRIE OCORRIDA É REPUGNANTE AGORA VER O VÍDEO NÃO TEM NADA DEMAIS. PIOR É POSAR DE “BOM SAMARITANO” SEM SER E DAR UMA DE “FARISEU”.
    MAS ENTENDI O QUE VC QUIS DIZER. NO PÚBLICO AS PESSOAS FALAM E SE COMPORTAM DE UM JEITO PORÉM NAS ALCOVAS, COMPLETAMENTE DIFERENTE. É UMA PENA MAS É ASSIM…..

  4. Aconteceu? Tem que ser comentado, Existe? Tem que ser mostrado ( lei de são Tomé). Mas se algum IMBECIL, se “deliciou nas alcovas” com as imagens mostradas no blogue do Cardoso, é caso de internação.

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