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Por que tanta força na periferia? Os quiosques da área nobre também não são pontos de crimes?

Com apoio do Ministério Público e da polícia, a Secretaria de Urbanismo tem agido com força na periferia de São Luís para acabar com o que chama de comércio irregular.

A justificativa é que estes pontos podem ser também pontos de outros crimes, como poluição sonora, tráfico de drogas e prostituição.

Pelo que se viu até agora nas imagens, os donos dos pontos são simples trabalhadores em busca da sobrevivência por conta própria, desiludidos que estão da esperança no amparo do poder público.

Mas por que a força bruta só na perfiferia?

Por acaso as barracas da Avenida Daniel de La Touche – Caprichos Pizzas, XanxanDuix e outras aberrações – também não estão irregulares?

Que dizer do mercado-persa em que se tranformou a área em frente ao Barramar, no Calhau?

Nada difere de uma invasão urbana a  área em frente ao Bom Preço do São Francisco, com barracas sujas e de higiene duvidosa.

Mas ninguém diz nada por que frequentadas pela classe média local. 

Tanto quanto os do Anjo da Guarda, todos são pontos comerciais irregulares, alguns com mais de 20 anos de existência.

E muitos dos agentes públicos que agem com rigor na periferia passam nestes “inferninhos” para o happy hour após o dia de trabalho – provavelmente orgulhoso por ter destruído o ganha-pão do proletário, enquanto se diverte no ambiente igualmente irregular do burguês.

Mas ninguém mexe, por causa das relações destes “empresários”. Geralmente são amigos ou parentes do deputado, do juíz, do secretário, do vereador…

E vão levando a vida, enriquecendo sob a benevolência do poder público.

Enquanto a periferia é tratada com um rigor insensivel e covarde…

As imagens são meramente ilustrativas

Marco Aurélio D'Eça

12 Comments

  1. Sr. Marco Aurélio D’eça,

    És jornalista mesmo?

    Por que tanta força na periferia? Os quiosques da área nobre também não são pontos de crimes?

    Parabéns! Antes de tudo, não sei se posso tratar isso como um caso de Robin Hood às avessas, ou de um travestido jornalista incentivador da extensão de uma errada, e determinada violência, que é assunto corriqueiro de politicagem barata, já que o assunto perdura em um renovar constante de idas e voltas? quer dizer que se atacou a periferia tem que atacar a cidade geral? “quebra tudo”, certo? Os fins justificam os meios? Meu caro, há de se proteger o trabalhador, pela falta, pior, pela omissão da maioria dos seguimentos políticos! é por isso que o pequeno comerciante se torna informa. Informal, não vagabundos! É válido ressalvar que piores que os ditadores passados são seus filhotes travestidos de leis, criadas por eles mesmos, o que é a maior ironia…
    Dentre tantos erros dessa e de outras prefeituras, coisa em que o Estado não fica de fora, temos o fato da truculência imposta aos pequenos comerciantes informais; ora, sim, claro que temos os tais pontos de contravenção, mas que se diga, não é só na “informalidade”! Dentro da legalização também há bandidos, meu caro, e isso é em qualquer seguimento; até mesmo no seu; ou o senhor acha que todo jornalista é serio?

    Aonde o senhor quer chegar com suas interrogações acima? Que interesses há por trás dessa extensão da violência? Não é porque se age errado em um determinado setor, que ao invés de sanar o erro, passa-se a usar a palavra pelos meios de comunicação no intuito de gerar o caos.

    Onde fica a sua responsabilidade? O senhor não é Robin Hood, o senhor é um jornalista e como tal deveria ter respeito com as palavras, além de não citar nomes de estabelecimentos quando não se tem provas de práticas de crimes. Cabe lembrar que o comércio informal existe desde os primórdios do tempo; gera emprego e renda a muitos.

    Ao invés de incentivar o erro de uma operação truculenta, coisa que nunca foi novidade por aqui ou por ali devia usar das suas palavras como jornalista para propiciar defesa a quem foi atacado e não incentivar que a truculência seja feita pra todos!

    Sou comerciante informal há seis anos! Gero emprego para seis pessoas. Trabalho de segunda a segunda. Não sou delinqüente. Não faço uso de som! Não vendo bebidas alcoólicas e como muitos outros colegas de trabalho, tenho como clientela famílias que enxergam no comercio informal credibilidade, senhor, meu caro, Jornalista.

    resp.; Sou jornalista profissional diplomado, meu caro. E você é o quê, além de explorar pontos irregulares em espaços públicos? E não considero ero a atitude do MP e da Polícia. Estou defendendo que usem o mesmo rigor também entre os pontinhos da área nobre, que não são melhores que os outos. Se você tem ou é parente de alguém que tenha coisas como estas, procure pagar sus impsots e investir em coisas próprias, não ficar usando espaços públicos, se valendo de liminares judiciais para enriqeucer às cusas do espaço público. Aliás, a informação que tenho dos promotores é que vocês não geram emprego, mas exploram estes trabalhadores dos seus pontos iregulares.
    E passar bem.

    • Caro Jornalista profissional diplomado,
      Pela forma como conduz a sua escrita deve ser bem do tipo profissional… Mas, pelo menos, assume a conduta arrogante que tem; e também gosta de julgar a quem não conhece… Prática bem comum das cercanias dos coronéis! Ainda bem que seus seguidores são escassos…
      Procure algo melhor como notícia, ao invés de incitar violência. Você, realmente, não é Robin Hood, nem às avessas!

      resp.; Não foi eu o arrogante. Foi você, que começou com ironias e foi aumentando o tom, revoltado por vestir a carapuça. Quem está julgando os outros sem conhecer não sou eu, mas você, inclusive neste comentário. Não estou incitando violência. Estou cobrando das autoridades que ajam da mesma forma com pobres e “ricos” como você, que se acham acima da lei apenas poorque acham que estão “gerando emprego”. Seus empregos têm carteira assinada, pagam impostos e recolhem as obrigaçlões trabalhistas? Se a resposta for sim, mais um problema: como regularizaram a folha de um ponto cujo próprio dono se declara informal?

  2. Muito boa a reflexão promovida pela matéria, espero que os “donos da lei” revejam suas atitudes após a publicação deste texto. Parabéns, foi muito legal a sua abordagem

  3. Parabéns pelo post. Excelente!! Esqueceste de incluir no final “irmão de desembargador”

  4. CARO MARCO D’EÇA , TUAS CONSIDERAÇÕES SOBRE ESSA FORÇA TAREFA FOI DE UMA INTELIGÊCIA ESTUPENDA. AGORA CARO AMIGO EU COMPLEMENTO QUE ESSE MP É SÓ PICARETAGEM CONTRA OS POBRES E OPRIMIDOS DAS PERIFERIAS DA CAPITAL. LEMBRA DO BIG GAGO QUE ATÉ HOJE OCUPA AS CALÇADAS, LOGO EM FRENTE AO CEMÁFORO, AO LADO DA BIG BEN DA COHAMA E ESSES PROMOTORES VEDETES NÃO TOMAM NENHUMA POSIÇÃO PARA DESOBISTRUIR A VIA. AQUELA OUTRA PATAQUADAS QUE APRONTARAM PRAS BANDAS DA CIDADE OPERÁRIA, PRENDENDO AQUELE POBRE COMERCIANTE QUE QUERIA EVITAR A O RECOLHIMENTO DE SEUS BOTIJÕES DE GÁS E ÁGUA. ACHO QUE ESTÃO USANDO O QUE NOSSO QUERIDO PROF. JOSÉ CARLOS SOUZA E SILVA CHAMA DE EM SEU LIVRO “EXCESSO DE PODER” E “ABUSO DE PODER” , UMA AULA DE DIREITO QUE EM 1982 ABRIU O SEMESTRE LETIVO NA FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO DA UEMA.
    E SAIBA MAIS UMA COISA QUE ESSES PROMOTORES TAMBÉM ESTÃO PRATICANDO UMA DESEDUCAÇÃO NAS FACULDADES DA CAPITAL, POIS DEIXAM AS TURMAS ESTRESSADAS COM SUA CONDUÇÃO ARROGANTE DE SALA DE AULA DA UFMA .

  5. Realmente em frente do Hiper no São Francisco é uma verdadeira esculhambão, principalmente pela madrugada nos finais de festas, é só filhinho de papai e a policia não tem coragem de fechar uma bar desse. Comentam que é também ponto de droga.

  6. Ñ É BEM ASSIM, SABADO A FORÇA TAREFA, FECHOU A FESTA NO KITARO, AREA NOBRE ISSO FEZ COM VARIAS PESSOAS FICASSE COM RAIVA E ATÉ GEROU MUITA DISCURSSÃO NO FACEBOOK, ISSO SEMPRE ACONTECE NO INICIO DO ANO, DEPOIS DO CARNAVAL TD VOLTA AO NORMAL…EITA MARANHÃO

  7. Na Cohama o Xanxan eh um ponto que serve pra abrigar os flanelinhas/trobadinhas que vigiam carros e muitos dos que fazem pequenos delitos na area!!! Cade as autoridades? Sera que so enxergam irregularidades em lugares pobres!?

  8. AGORA EU SOU OBRIGADO A TE ELOGIAR PELA A MATÉRIA VC ESTA DE PARABÉNS,ESSA MATÉRIA E AO MEU ESTILO.DE JUSTIÇA.OK

    resp.; pelo menos uma, né?!

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