O carnaval maranhense sempre foi baianizado no interior. Prefeitos com pouca cultura musical ou influenciados pelo requebra fácil da popularidade das bandas baianas enchiam as praças de trios-elétricos e botavam o povo pra dançar. Literalmente.
Agora, além do insuportável axé, o carnaval no interior virou palco do que locutores desinformados ou mau formados chamam de forró cearense.
São coisas do tipo “Aviões do Forró”, “Helicópteros do Forró”, e o “Cacete-a-quatro do forró”, que estão na agenda da maioria das festas patrocinadas pelas prefeituras.
Música de péssima qualidade, apologistas do alcoolismo, dqa ridicularização da mulher e da vida baixo-nível dos inferninhos de prostituição, estas bandas fazem a cabeça apenas do povo aculturado.
Geralmente pitboys repletos de músculos e sem nenhum cérebro e garotas-bunda, com pouca roupa e nenhuma vergonha de passar ridículo, este “público” segue de cidade em cidade atrás destas porcarias – e deixa um rastro de confusões, agressões e quebradeiras.
Infelizmente, a atração por estas bandas só reflete o baixo nível cultural do jovem maranhense, em todas as classes sociais.
Explorados até o osso pelos promotores destes eventos…