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Roseana cobra de Palocci suspensão da taxa de embarque no aeroporto Cunha Machado

Luis Fernando ouve explicações dos diretores da Infraero

O chefe da Casa Civil do governo Roseana Sarney (PMDB), Luís Fernando Silva, reuniu hoje pela manhã o comando da Infraero no Maranhão e cobrou respostas rápidas para a situação de caos em que se encontra o aeroporto Hugo da Cunha Machado.

– A Infraero é uma estatal federal, que não está sujeita ao governo do Maranhão. Mas são 4 mil pessoas prejudicadas, diariamente, o que sensibilizou a governadora Roseana Sarney a exigir respostas. Por isso decidimos cobrar estas respostas – disse Luís Fernando.

Após a reunião, Luís Fernando encontrou-se com a governadora Roseana Sarney. Numa ligação para o chefe da Casa Civil do governo Dilma Rousseff (PT), Roseana cobrou que fosse suspensa a taxa de embarque no Cunha Machado até a conclusão das obras.

– Pelo menos ameniza o desconforto gerado pela falta de estrutura das novas instalações – avaliou Luís Fernando Silva.

Membros de poutras pastas também ouvem os técnicos da Infraero

Na reunião com os técnicos da Casa Civil, os técnicos da empresa reconheceram a gravidade da situação e admitiram, pela primeira vez, que o prazo de 150 dias para solução do problema deverá ser insuficiente. Até agora, a empresa apenas diminuiu o valor da taxa. Mas para o governo maranhense, o ideal é que seja suspensa.

Caos
O saguão principal do Aeroporto Cunha Machado foi desativado quando uma empresa que estava instalando a central de ar-condicionado percebeu o risco de desabamento do teto.

Todos os serviços foram transferidos para o antigo saguão, sem a infra-estrutura necessária a embarque e desembarque.

– O desconforto é geral. Hoje mesmo a governadora estará assinando um Expediente ao ministro da Defesa, Nelson Jobim, pedindo a suspensão da taxa de embarque no período em que durarem as obras de recuperação – contou Luís Fernando.

Além do chefe da Casa Civil, participaram da reunião os adjuntos da Infra-estrutura, José Henrique Murad e Aparício Bandeira, além do secretário de Comunciação, Sérgio Macêdo.

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