Deve-se respeitar a decisão da família de Jackson Lago, de realizar o velório do ex-governador na acanhada sede do
PDT, na rua dos Afogados.
Mas é um equívoco reducionista.
Nem cabem aqui justificativas de que a cerimônia deve ser simples por que Jackson era um homem simples.
Simplicidade nada tem a ver com mediocridade ou com pequenêz.
Bem ou mal, Jackson Lago foi governador do Maranhão, votado por uma parcela do povo maranhense e representou o povo maranhense durante o período de mandato.
Não foi governador do PDT, nem governou só com o PDT – a menos que se tenha entendido seu governo como uma “confraria partidária”.
E se foi um pedido do próprio Jackson, igualmente respeitável, também é de se lamentar.
Revela que o próprio ex-governador e ex-prefeito nunca conseguiu compreender a dimensão do que representava para o estado.
O pedetista foi prefeito da capital maranhense por três mandatos, foi o principal líder da oposição durante 40 anos e foi governador do Maranhão em período recente.
Sua vida não se reduziu ao PDT, portanto…