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O preço de não se fazer entender…

O post “Uma coisa é certa: sem ônibus tudo ficou melhor…” é a prova acabada de que, na comunicação, mais do que a sequência de regras gramaticais, o importante é fazer-se entender.

Exatamente como defende este blog. (Releia aqui)

O texto em questão foi uma tentativa de mostrar às autoridades, e à população, que o trânsito teria mais fluidez,  fluxo mais tranquilo, se os ônibus não circulassem nas avenidas.

Defendia, assim, a construção de corredores exclusivos para o transporte de massa, como forma de melhorar a vida no trânsito.

Exatamente o que estava sendo mostrado neste período de exceção criado pela greve dos motoristas.

Mal elaborado, truncado, completamente obscuro, no entanto, o texto foi absolutamente incompreendido pelos leitores. Deu vazão à revolta dos comentaristas realmente sinceros, mas também abriu a guarda aos ataques dos canalhas e aproveitadores.

Mas a culpa é do blog. Absolutamente do blog.

Da forma como foi escrito, o texto realmente leva a interpretações de elitismo e egoísmo, o que nada tem a ver com a idéia inicial do tema.

Enviesado ou não, o post serviu ao propósito de mostrar que, acima das questiúnculas gramaticais tecnicistas, o comunicador tem, obrigatoriamente, que se fazer entender pelo seu público.

Concorde ou não o público com ele…

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