Confirmam-se uma a uma todas as afirmativas do deputado César Pires (DEM) sobre o Aeroporto Hugo da Cunha Machado, em São Luís.
A última, foi mais um adiamento de licitação – estranha, por sinal – atrasando ainda mais as obras de recuperação.
Em junho, Pires foi à tribuna da Assembléia para criticar a autoridades maranhenses – incluindo a bancada na Assembléia e na Câmara Federal – pelo descaso que resultou no fechamento do aeroporto para uma reforma que, pelo andar da carruagem, só termina em 2012.
Pelas críticas, Pires quase tem o mundo desabando sob sua cabeça.
Mas ele tinha razão.
Estranha licitação
Duas empresas apresentaram à Infraero proposta para a reforma do aeroporto. A empresa “A” deu orçamento estratosférico, de R$ 10 milhões; a empresa “B” reduziu os custos pela metade, algo em torno de R$ 5 milhões.
Ocorre que a empresa “B” decidiu desistir do certame e a “A” alegou faltas de condições técnicas para a obra.
Resultado: nova licitação apenas em setembro.
Enquanto isso, o aeroporto vai seguindo no caos, com pistas interditadas, passageiros jogados ao léu e vôos em condições primitivas.
Diante da inoperância do governo, da Justiça, do Ministério Público.
E do silêncio conivente de deputados e senadores…