É maranhense um dos três pilotos da Força Aérea Brasileira que lutaram na 2ª Guerra Mundial e ainda estão vivos.
Natural de Colinas, o major-brigadeiro Ruy Moreira Lima só conseguiu esta patente em 1992. E hoje, aos 92 anos, ainda espera a patente de tenente-coronel-brigadeiro.
A história de Ruy Moreira Lima começa em uma pequena fazenda, no interior de Colinas, em 1934, quando ele decidiu seguir para o Rio de Janeiro e estudar no Colégio Militar.
– No dia 6 de outubro de 1944 entramos em combate. Eu completei 94 missões na Europa. Em três delas, quase morri – conta o brigadeiro, hoje morador do Rio de Janeiro e torcedor fanático do Fluminense.
De volta ao Brasil, o ex-combatente foi nomeado comandante da Base Aérea de Santa Cruz, em 1962, às vésperas do golpe militar. Paradoxalmente, foi exatamente o golpe militar o que mais lhe prejudicou. Fiel aos princípios do pai, de que “um soldado jamais conspira contra a pátria”, o brigadeiro não apoiou a revolta e foi cassado pelo regime militar.
Preso três vezes pela Ditadura, torturado e cassado, o maranhense foi também proibido de voar.
Em 1992, o piloto foi, finalmente, pomovido a major-brigadeiro. Mas a promoção a tenente-coronel ele ainda espera.
Enquanto isso, mantém o vigor físico com caminhadas pelo Bairro Peixoto, no Rio.
Sempre ao lado da mulher, Julinha, de 88 anos…
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“Os últimos subversivos” – revista IstoÉ.
A mídia inocente útil escreve ” Preso três vezes pela Ditadura (???), “torturado” (torturado?) e cassado, o maranhense foi também proibido de voar. O escrevente não leu nenhum regulamento militar para se apoiar. Militar não pode ser cassado. Ele não foi. Torturado, é mentira. Restabeleça-se a verdade, conheço o caso. Promoção a tenente-coronel brigadeiro? Jamais. O escrevinhador deveria ter pesquisado para saber que NÃO existe tenente-coronel brigadeiro. Os generalato na Força Aérea não segue a denominação dos postos de oficiais superiores. Antes de escrever, pesquise e pergunte.
Li o livro SENTA A PUA, esse homem é um verdadeiro herói, merece nosso respeito. Representou a nação braseleira num período de guerra, com bravura e corangem.
Esse é um verdadeiro herói. Merece a promoção desejada. Seu livro SENTA A PUA merece ser lido pelos jovens de hoje.
O Brasil precisa respeitar seus verdadeiros heróis.