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O triângulo das eleições de São Luís…

Max Barros reúne grupo forte para se viabilizar

Com a candidatura do secretário Max Barros a prefeito, formou-se o triângulo-base das eleições municipais de São Luís.

De um lado, o prefeito João Castelo (PSDB), que tenta a reeleição escorado na máquina administrativa, mas parece fraquejar das pernas no campo político partidário. Do outro, os partidos de esquerda, que ainda buscam um candidato substituto para o ex-deputado federal Flávio Dino (PCdoB).

Flávio Dino: o candidato é outro

Max Barros é exatamente o terceiro lado deste triângulo – vem de um grupo forte, lançado entusiasticamente pela governadora Roseana Sarney (PMDB) e com a capacidade de aglutinar todas as legendas da base de apoio, incluindo PT.

O tucano Castelo é um forte candidato, a despeito de sua intolerância, truculência e autoritarismo. Tem o controle da máquina, o que pesa muito na decisão, mas terá que se submeter aos seus articuladores políticos, se não quiser ver definitivamente esfacelada a aliança com a qual pretende concorrer.

Castelo: o pseo da máquina ainda influencia

A esquerda tinha como principal opção Flávio Dino. Ele não deverá entrar na disputa. A candidatura de Roberto Rocha pelo PSB é uma opção, mas não junta a outra parte do chamado campo democrático, formada por PDT e PPS.  O próprio Dino trabalha pela entrada de Edivaldo Holanda Júnior (PTC) no PDT. Assim ganharia uma opção de unidade.

Surgirão outras candidaturas, é verdade. A ultra-esquerda, por exemplo, não deixará de ter seus nomes. Mas sem a expressividade que este tripé dará às eleições em São Luís.

E o triângulo formado por estas três candidaturas é equilátero.

Os três lados têm a mesma medida…

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