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Comissão de Saúde da Assembléia vai ao Piauí…

Em reunião presidida por Pádua, Comissão de Saúde decidiu ir ao Piauí

Um grupo de 14 deputados estaduais maranhenses está, desde a manhã de hoje, em Teresinha (PI), para debater os problemas no atendimento na área de saúde entre os dois estados.

O grupo é coodenado pelo presidente da Comissão de Saúde da Asembléia, deputado Dr. Pádua (PP).

– Como é do conhecimento de todos, muitos dos nossos conterrâneos que moram nos municípios limites com o Piauí, procuram a cidade de Teresina quando precisam de atendimentos médicos hospitalares. Em muitos casos, o Estado do Piauí se recuse a atender os nossos irmãos maranhenses, alegando que o Maranhão não passa as contrapartidas financeiras devidas – ponderou Pádua.

Ele discorda da alegação piauiense e pretende debater o assunto no legislativo daquele estado.

Além dos deputados e3staduais maanhenses, técnicos da Secretaria de Saúde acompanharão o presidente da Comissão. Eles serão resposnáveis por apresentar os dados referentes às contrapartidas entre o Maranhão e o Piauí no setor.

Além do Dr. Pádua, seguirão os deputados André Fufuca (PSDB), Carlinhos Florêncio (PHS), Vianey Bringel (PMDB), Antonio Pereira (DEM), Valéria Macedo (PDT), Marcelo Tavares (PSB), Gardênia Castelo (PSDB), Rubens Pereira Júnior (PCdoB), Cleide Coutinho (PSB), Edilázio Júnior (PV) e Alexandre Almeida (PTdoB).

Também foram convidados o deputado federal Sétimo Waquim (PMDB) e a prefeita de Timon, Socorro Waquim (PMDB).

Marco Aurélio D'Eça

2 Comments

  1. Interessante você não colocar o nome do Deputado Luciano Leitoa que foi quem pediu a reunião a Comissão de Saúde e somente por sua provocação foi possível que esse encontro se realizasse, peço que atribua os méritos a quem se deve.

  2. Marco,
    Espero que o Piauí e o Maranhão encontrem uma solução para o problema.
    Na Defensoria regional de Timon, atendi uma criança de 7 anos que havia caido de uma mangueira. Em razão da queda quebrou o braço e teve de colocar uma platina.
    Com o crescimento da criança, a platina passou a furar o tecido muscular do braço.
    Era preciso uma operação para retirar a platina, sob pena de a criança perder os movimentos do braço. Todavia, Timon não tinha nenhum hospital público com capacidade para realizar o procedimento.
    Então, Timon mandou a criança para Caxias. Mas, este município devolveu a criança alegando que a operação haveria de ser feita em Timon.
    Teresina também não atendia a criança porque a mesma morava em Timon.
    Assim, a família da criança procurou a Defensoria.
    Então, ingressamos com a ação e conseguimos a liminar dentro dos trâmites burocráticos da justiça que não são os melhores para um caso de tamanha urgência.
    Fatos assim estão ocorrendo rotineiramente no Núcleo Regional da Defensoria de Timon.
    Não era para ser assim, pois o morador de Timon não pode ser tratado como uma pessoa de segunda classe, principalmente quando essa pessoa é uma criança de apenas 7 anos de idade e que pela CF teria prioridade de atendimento.
    Creio que esse grave problema deveria receber maior atenção dos órgãos públicos e entidades de defesa de direitos humanos.
    Deixar uma pessoa sem atendimento médico por causa de burocracias de SUS é algo que viola o princípio da dignidade humana.

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