Em conversa com o titular deste blog, terça-feira – quando surgiram informações de que o suplente Clóvis Fecury (PMDB) estava tomando posse – João Alberto foi categórico:
– O que tem muito é vontade [de Clóvis assumir], mas isso não é pra agora.
A expectativa do próprio senador é de deixar o mandato – se deixa – somente no final de setembro.
Na verdade, a vinda de João Alberto para o governo é um desejo pessoal da governadora Roseana Sarney, que não econtra ressonância entre os aliados.
Há muito em jogo.
João Alberto é membro do PMDB – que perderia um membro da bancada, aumentando a força da oposição no Senado, com a entrada de Fecury.
Há quem ache, também, que o estilo espaçoso do senador possa criar problemas no governo, como disputas de poder e guerras de egos com outros membros graduados.
E, por último, um dos principais empecilhos para a entrada de Fecury é a negociação em torno de como fucionará o gabinete.
É que, quem sai, não quer perder. E em quem entra quer ganhar…