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Motorista que matou dois na Litorânea vai a hora que quer à polícia…

Rodrigo ignorou audiência na Delegacia de Trânsito

O motorista Rodrigo Araújo Lima, que matou a comerciante Solange Cruz Coelho e o estudante Ubiraci Silva Nascimento, sábado, na Litorânea, compareceu hoje pela manhã à audiência na Delegacia de Acidentes de Trânsito, terça-feira.

Na verdade, sua audiência estava marcada para ontem, mas ele decidiu ir à delegacia na hora que bem entendeu.

Rodrigo dirigia o carro a 120 quilômetros por hora, o dobro da permitida na avenida, quando atropelou e matou as duas pessoas, que estavam no canteiro central.

A polícia já estuda transferir o caso para uma delegacia de homicídios ou um distrito comum, como é praxe nos casos de questões de trânsito onde não se caracteriza o mero acidente.

Para responder ao crime em liberdade, Rodrigo Araújo pagou fiança de R$ 6 mil…

Marco Aurélio D'Eça

5 Comments

  1. A banalização da morte, por acidentes de trânsito, já virou rotina em todo o país, e parece só chocar as famílias das vítimas…

    A lei seca, que não obriga o motorista alcoolizado a produzir prova contra si, no caso o teste do bafômetro, acaba por imputar-lhe sempre o crime culposo, e nunca doloso, porque, a bem da verdade, um motorista que se veja envolvido involuntariamente num acidente, certamente não tinha o desejo de matar. É, portanto, bem diferente daquele que, após ingerir bebida alcoólica acima do limite tolerado, dirige em alta velocidade, mesmo sabendo que já perdeu a lucidez, a maior parte do raciocínio e dos reflexos, e que sua imprudência pode ceifar a vida de todo e qualquer pedestre que cruze seu caminho.
    Assim, é de se esperar que, de fato, todo e qualquer motorista com sinais de embriaguez, seja responsabilizado por crime doloso, pois todos já sabem que, após ingestão de alcóol, a direção de veículo é um grande perigo para a vida alheia.

    A brandura e brechas nas lei fazem com que crimes cometidos, sob estado de embriaguez, sejam sempre tolerados e perdoados. Por isso, a matança no trânsito parece não ter fim.

    Outra coisa para a qual as autoridades têm que tomar uma decisão imediata é contra os abusos dos motoqueiros, que, sentindo-se um Valentino Rossi, de pistas urbanas, cometem todo tipo de infração, na certeza de que não serão punidos.

    Essa mania de se “espremer” entre as filas de veículos, fazer zigue-zague e outras estripulias, sempre acabam causando prejuízo aos motoristas, que têm seus carros abalroados, como tive o meu no domingo, como também põem a própria vida em risco, ao se estatelar no asfalto…

    A despeito das estatisticas, revelando um índice de mortes cada vez mais alto, por imprudência e pressa descabida, os motoqueiros parecem não se intimidar, sempre achando que o acidente fatal é para acontecer somente com os outros, nunca com eles.

    Esse excesso de confiança acaba sendo fatal, pois raro é o dia em que os telejornais não mostrem motoqueiros mortos Brasil afora… Até quando? Quando vão se tornar mais prudentes, colaboradores do trânsito?

    Creio que somente uma lei, voltada para obrigar todos os motoqueiros a se submeterem a aulas de educação no trânsito, seria capaz de pôr fim a essa mortandade diária causada por muitos desses imprudentes…
    SDS
    JRCAMPOS, jornalista

  2. A banalização da morte, por acidentes de trânsito em todo o país, já virou rotina, e parece que só choca as famílias de vítimas, visto que a lei vigente dá amparo para os motoristas atropeladores…
    A mudança, que logo deve entrar em vigor, felizmente vai mudar esse cenário, de crime culposo para doloso, caso sejam comprovados ingestão de bebida alcoólica ou velocidade acima do permitido para a área onde se acontecer o acidente.
    Por outro lado, Marco, e de grande gravidade, é o abuso cometido por motoqueiros, que não respeitam nada

  3. Os grandes responsáveis por esse tipo de tragédia, especialmente na Litorânea, são o Governo do Estado e a Prefeitura, pois é sabido que todos os dias bêbados e “pilotos” trafegam em alta velocidade por essa avenida e não há limitadores de velocidade suficientes (só há um) e operações permanentes para garantir a “Lei Seca”. Simples assim.

  4. É dolo mesmo, sabia que poderia matar, bebeu e pegou no carro, porque pegou, assim se matasse e daí, iria sair mesmo com fiança. É a mesma coisa do pedereiro e do funcionário da caema, a diferença é que um tava com raiva e o outro não tava nem aí.

  5. É, bem diferente do funcionario da caema e do pedreiro morto a bala pela policia despreparada.

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