De repente, os cabeças-ocas e “maria-vai-com-as-outras” da Internet iniciaram um debate tolo e inútil paralelo ao atropelamento covarde e criminoso ocorrido na praia do Olho d’Água, domingo.
A tolice da hora é saber por que a menina morta, de apenas 12 anos, estava alta madrugada em um bar de praia.
Os tolos intelectualóides chegam a fazer dissertações nas redes sociais sobre a responsabilidade dos pais da menina – influenciados também pelos igualmente tolos legalistas e tecnicistas do Ministério Público.
Debate deste tipo só beneficia o assassino Jhonny Willis Lima, vulgo “Gordo”.
Só falta agora culpar a menina pela propria morte.
O que impota, neste caso, é que um assassino covarde cometeu um crime covarde e tem que pagar por isso. As adjacências e os paralelismos do crime devem ser tratados num segundo momento.
Até por que a menina estava acompanhada da irmã, de 19 anos, maior; portanto, responsável por ela.
Os “puritanos de araque” levantam também a hipótese de que o bar onde elas estavam é ponto de prostiuição.
E daí?
E se a moça mais velha fosse puta, qual o problema? Sendo puta, não teria ela o direito de cobrar por um crime cometido pela irmã?
Desviar o assunto de um crime covarde, cometido por um playboy covarde, beneficia apenas o criminoso, repita-se.
Os “pensadores” do Facebook deveriam neste momento recolher-se à sua própria insignificância.
E a discussão que deve seguir é sobre a punição ao criminoso.
Todo o resto é tolice.
Estando ou não prescrito na lei…