Com o recuo do comunista Flávio Dino na disputa pela Prefeitura de São Luís, o PSB entrou numa guerra surda pelo futuro eleitoral na capital maranhense.
De um lado está o ex-deputado federal Roberto Rocha, presidente do diretório municipal, que ser candidato a prefeito; do outro, o grupo do ex-governador José Reinaldo Tavares, que sonha emplacar o sobrinho, Marcelo Tavares, como vice de Castelo.
Sem a candidatura de Flávio – cuja desistência é estimulada pelo próprio José Reinaldo – os Tavares parecem mais próximos de consolidar o destino do PSB.
Primeiro por que têm como aliado o presidente regional da legenda, José Antonio Almeida, que é advogado pessoal e político de João Castelo. Segundo, por que Rocha só conta com o apoio – distante – da direção nacional, que parece pouco interessada em uma intervenção em São Luís.
Para Tavares, emplacar o sobrinho deputado estadual na chapa castelista significa uma tentativa de sobrevivência política. Tanto ele quanto Marcelo sabem das dificuldades de se eleger em 2014.
A presença na prefeitura seria uma espécie de sobrevida política.
O problema é que o próprio José Antonio Almeida sonha com a vaga de vice de Castelo.
O que torna a disputa socialista ainda mais virulenta…