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Os três caminhos do PSB em São Luís…

Ze´Reianldo e o sobrinho, Marcelo: vice, só se for de Flávio Dino

As opções do PSB nas eleições de São Luís vão desde o lançamento de candidatura própria à aliança com o comunista Flávio Dino e até com o prefeito João Castelo (PSDB).

Os três caminhos são fruto de uma espécie de acordo tácito entre o grupo do governador José Reinaldo Tavares e o atual presidente municipal da legenda, Roberto Rocha.

Sobrinho de José Reinaldo Tavares, o deputado estadual Marcelo Tavares até aceita ser candidato a vice-prefeito, desde que seja do ex-deputado Flávio Dino (PCdoB).

Roberto Rocha: destino ainda preso ao PCdoB

Se a opção for pelo apoio a Castelo, o vice indicado será o presidente regional da legenda, José Antonio Almeida.

Roberto Rocha assumirá a condição de candidato a prefeito se conseguir convencer  o partido a lançá-lo na disputa. Tem como trunfo o apoio do diretório nacional, que o chamou exatamente com a missão de ser candidato.

Mesmo com as três opções, o PSB não nconsegue sentar para discutir o futuro eleitoral.

Sobretudo por que este compasso de espera é determinado também pelo PcdoB.

Que não se decide quanto à candidatura de Flávio Dino…

Marco Aurélio D'Eça

3 Comments

  1. Roberto Rocha daria um bom vice para Washington, não achas ? … Somariamos tempos do PT, PMDB, PSB, etc. E ainda sufocariamos definitivamente os Tavares…

    resp.: Mas o Rocha aceitaria? Esta é a questão. As vaidades ainda imperam na política do Maranhão. Sobretudo na oposição, onde cada um acha ser melhor que o outro.

  2. Sob uma perspectiva, fazer do sr. Washington prefeito seria uma maneira de afastar a possibilidade de ele vir a assumir o governo do estado num eventual afastamento da governadora (muito provável que ela se candidate a algum cargo político. Alguém supõe que ela vai se aposentar?). O que poderia acontecer na hipótese de o vice assumir em definitivo o governo do estado? Qual a garantia que a governadora teria de que o petista não romperia com o “grupo” e, digamos, viesse a apoiar Flávio Dino para governador? Washington teria a máquina e os cofres sob suas rédeas. Nesse cenário, o “grupo” amargaria uma situação incômoda.

    Resp.: Mas Roseana também não tem garantias de que, se elegendo prefeito, Washington mantenha a aliança. Por isso, meu caro, é que as relações são baseadas na confiança. Por mais que os cães ladrem, a caravana está sempre passando. E Washington sendo eleito prefeito de São Luís, já não seria uma vitória do grupo da governadora e do próprio Washington? Ele deixaria a condição de vice no estado para a de titular na capital deste estado. O que me impressiona é a capacidade que os oposicionistas têm de estabelcer teorias sobre o grupo Sarney que nunca se comprovam enquanto prática. Mas eles insistem em continuar formulando. E o tempo vai passando…

  3. Não sou nenhum analista político, longe disso. Mas tenho bom senso. Acreditar que o vice-governador tem alguma chance de eleger-se prefeito é ser quase um – sem trocadilhos – perfeito tolo. Não creio que as pessoas que fazem política desde sempre de fato acreditem na possibilidade da eleição do sr. Washington. Max Barros, apesar de todo seu charme às avessas, teria mais chance. Portanto, há razões para supor que isso é uma estratégia visando às eleições para o governo do estado. O tempo – sempre ele – nos dirá. A não ser que algum blogueiro nos fale antes

    resp.: mas, afinal, o que a eleição estadual tem a ver com isso? De que forma isso inviabilizaria Washington Oliveira na sucessão estadual? Por acaso, o fato de ele ser candidato o leva, obrigatoriamente, a ter que deixar o posto de vice? Claro que não. Ele pode ser candidato a prefeito sim, na condição de vice-governador. Se ganhar, deixa a vice e será pefeito e São Luís – você não iria querer uma troca destas? Eu queria. Se perder, continua vice, pronto a assumir o governo se Roseana pedir licença ou renunciar. Portanto, a menos que Washington se eleja prefeito – e é isso que os que apoiam sua candidatua querem, e ele também – uma coisa não anula a outra.

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