Ícone do site Marco Aurélio D'Eça

Ministério Público não é a cozinha de Fátima Travassos…

Maria de Fátima se acha dona do MP e pronto!

Está chegando às raias da insanidade o autoritarismo da procuradora-geral de Justiça, Fátima Travassos – ou melhor Maria de Fátima Rodigues Travassos Cordeiro, como chama sua assessoria, no melhor estilo quatrocentão.

Não se concebe que a chefe do Ministério Público decida vetar a nomeação de uma representante eleita democraticamente pela maioria dos membros da instituição e tenha o displante de alegar “inimizade capital” como justificativa.

Mais incrível ainda é que o desembargador Antonio Bayma Araújo se deixe levar e decida favoravelmente a este tipo de aberração – influenciando a maioria do Tribunal de Justiça – e tornando o Ministério Público uma cozinha da casa de Maria de Fátima Rodrigues Travassos Cordeiro.

Curioso também é que Bayma Araújo, de uns tempos pra cá, seja sempre o relator de qualquer questão envolvendo Maria de Fátima Rodrigues  Travassos Cordeiro.

Themis foi eleita pelos seus pares, mas...

A procuradora Themis Pacheco foi eleita pelos seus pares para comandar o Conselho Superior do Ministério Público, contra o candidato de Maria de Fátima.

Por esta razão, a procuradora, que se acha dona do MP, decidiu não nomeá-la, mesmo diante da recomendação do Conselho.

A chefe do Ministério Público se declara publicamente inimiga de Themis, e dá esta justificativa pra não nomeá-la, ignorando a eleição dos seus pares. Pacheco ainda recorreu à Justiça, ganhando Liminar do desembarador Stélio Muniz.

Mas tinha Bayma Araújo e o Pleno do TJ no meio do caminho.

...o TJ achou de se meter em questões pessoais

Araújo aceitou os argumentos de Maria de Fátima Rodrigues Travassos Cordeiro (ufa!), de que o conselho não poderia ser comandada por alguém que ela considere inimiga – mesmo este alguém sendo eleito dentro das regras – e convenceu a maioria dos desembargadores dos seus argumentos.

O episódio mostra que o Pleno do TJ é um aglomerado de magistrados, com líderes de várias facções, seguidos cegamente pelos demais desembargadores.

E mostra também que Maria de Fátima caminha para a destruição pura e simples do Ministério Público.

Tratando-o como se fosse sua cozinha…

Sair da versão mobile