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“César Soares foi inábil e irresponsável”, diz Zé Carlos sobre PT de Pinheiro…

Zé Carlos: "a regra é clara"

O deputado Zé Carlos da Caixa explicou hoje o seu voto na Executiva Regional, que acabou inviabilizando a tese de aliança do PT com o PMDB, em Pinheiro.

– Não se tinha o que fazer. O César Soares foi irresponsável, ao perder o prazo de inscrição, e inábil, ao não conseguir 1/3 do diretório. A regra é cristalina: sem estes dois requisitos, a tese não podia ser aceita – explicou o parlamentar.

Segundo Zé Carlos, para as eleições municipais, “o PT estabeleceu regras e ritos”. Entre estas regras, o prazo de inscrição em 30 de março e o apoio à tese de, no mínimo, 1/3 do diretório.

Segundo ele, a tese de Soares, de aliança com o PT, foi inscrita apenas no dia 31 de março – um dia depois do prazo – e sem o apoio de 1/3.

– Nao havia o que fazer. Se o diretório regional aprovasse, seria desmoralziado no nacional – garantiu Zé Carlos.

Além do deputado, também votou contra a tese, o superintendente do Incra, José Ignácio. Os dois compõem a mesma corrente de César Soares no PT, vinculada ao vice-governador Washington Oliveira.

Outro lado
César Soares disse ao blog que agradece aos votos da corrente CNB e que agradece aos votos também das correntes lideradas por Rodrigo Comerciário e Joab Jeremias.

– Embora não concorde, entendo as razões de Zé Carlos e Joszé Ignácio de votarem contra a tese. E agradecço também ao empenho do vice-governador Washington Oliveira – afirmou o diriente.

Quanto ás questões apontadas por Zé Carlos,Soares argumenta que, no caso dos prazos, ele mesmo participou da reunião que os definiu,”portanto, não teria como perdê-los”.

 

Soares: apoio de Washington não resolveu

– Com relação à falta de apoio de 1/3 do diretório, isto é uma questão de interpretação do estatuto – afirmou.

Soares acredita que nada está definido e disse que vai aguardar o dia 29 de abril, quando os próprios filiados do PT de Pinheiro decidirão pelo rumo do partido nas eleições. 

Soluções
Zé Carlos reconhece a pressão política diante do seu voto, mas diz que, neste caso, agora, a única solução é política.

A única tese aprovada em Pinheiro é a de aliança com o PSB. Mas ela precisa ter a maioria dos votos no encontro do dia 30 de abril – conta.

Para o deputado, o jeito é tentar impedir a maioria em favor da tese, para que se abra prazos para discussão de candidatura própria. Esgotado este prazo, é provável que se abra prazo para nova inscrição, quando a tese de aliança com PMDB pode ser rediscutida.

– Só há esta solução, diante da irresponsabilidade e a inabilidade de Soares – argumentou Zé Carlos da Caixa.

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