Advogados de postura mais pluralista e democrática tentam convencer a direção da entidade a divulgar nota oficial sobre o crime – aliás, como sempre foi praxe na OAB.
Mas enfrentam resistências de alguns diretores.
O único a já se manifestar foi o presidente Mário Macieira, mesmo assim, de forma pessoal, sem a chancela institucional, engessada pelos demais diretores.
A vice-presidente Valéria Lauande faz caras-e-bocas na frente da TV, mas não esconde, nos bastidores, a antipatia que nutria por Décio, autor de várias denúncias contra a Ordem.
Nas conversas com os colegas, os diretores chegam a lembrar a relação tumultuada com o jornalista, como se quisessem justificar o silêncio da OAB.
Um silêncio passional, covarde e cúmplice, diga-se de passagem…