Há muitas coisas estranhas envolvendo a circunstância do crime e as investigações do assassinato do jornalista Décio Sá, que forçam, por si só, uma entrada oficial da Polícia Federal no crime.
É claro que, não sendo crime federal, a PF só pode atuar como consultora, mas, do jeito que está, parece que a coisa dificilmente andará.
A governadora do estado ainda não se manifestou publicamente. A família de Décio já divulgou carta endereçada à própria governadora, mas não mereceu resposta pública até o momento.
Seus secretários mais fortes – o chamado “núcleo duro” – também silenciam sobre o assunto. E alguns deles eram bem próximos do próprio Décio.
A Secretaria de Segurança fechou-se em copas e não dá satisfações à sociedade.
O crime vai ficando sem solução e, possivelmente, gerando outros.
O assassinato do policial João Santana Lobato, experiente investigador que trabalhava na equipe que conduz o caso Décio foi executado ontem à noite.
A notícia está no blog de Marcial Lima.
A versão oficial da polícia é a de que teria sido latrocínio, já que levaram a moto (que nem pertecencia a ele, diga-se de passagem).
Mas, e se não for latrocínio?
O secretário Aluísio Mendes diz apenas que não vai comentar o caso “para não gerar especulações”.
Ora, especulações são geradas exatamente pela falta e informação…