Em contundente discurso, hoje, na Missa de Sétimo Dia de falecimento do jornalista Décio Sá, a professora Vilenir Sá o definiu como “um profeta dos nossos tempos”.
Em tom duro, mas sereno, Vilenir agradeceu aos esforços da polícia em descobrir os assassinos do irmão, agradeceu ao empenho da imprensa, ao apoio de O EstadoMaranhão, da TV Mirante, de todos os órgãos de imprensa, e cobrou Justiça.
– Sei da importância do Décio Sá e da comoção pela sua morte. Mas ele não é melhor do que ninguém. Quando se cobra Justiça, se cobra para todas as vítimas da violência – pregou a professora.
Num recado direto à governadora Roseana Sarney (PMDB), Vilenir Sá lembrou que, depois da morte de Décio, segunda-feira passada, outras mortes violentas aconteceram no estado.
– Senhora governadora Roseana Sarney (PMDB), nós pedimos o seu apoio para a promoção da Justiça. Queremos um Maranhão melhora para todos – disse ela.
Lembrando que Décio teve bons e falsos amigos, a professora Vilenir Sá afirmou que a morte dele também foi causada por aqueles que influenciaram as suas publicações.
– Um chegava pra ele e pedia: “Décio, publica isso”; outro vinha e dizia: “Décio, publica aquilo”. Não tinham coragem de assumir o que diziam e davam pra ele, corajoso, que publicava – afirmou.
Para a professora, Décio Sá morreu, mas vai continuar vivo em cada gesto da imprensa, cada ação contra as injustiças e cada denúncia contra os covardes.
Além da família e dos amigos, participaram da Missa de Sétimo Dia, na Igreja da Sé, deputados, políticos, jornalistas e admiradores do blog de Décio Sá.