1

Ética é para os outros…

 

A linha é tênue entre a defesa do legal e do ilegal

Por Cláudio Manoel, com edição

Ética é o nome dado ao ramo da Flisofia dedicado aos assuntos morais. A palavra deriva do grego e quer dizer “aquilo que pertence ao caráter”.

Diferencia-se da moral, pois, enquanto esta se fundamenta na obediência a normas, tabus e costumes recebidos, a ética busca fundamentar o “bom modo de viver”.

Portanto, seria uma espécie de “Ciência da Conduta”.
(…)
Um dos aspectos menos abordados e mais presentes nesta dicussão é que, ao que parece, para uma certa galera (que, infelizmente, não é pequena) e em determinados ambientes (que também não são poucos), a ética é uma coisa que deve ser cobrada por quem é de esquerda e devida, apenas, por quem está no outro lado do “espectro ideológico”.

Começando pelo tal código de conduta, vejamos o maior dos consensos; “não matarás”.

Che Guevara: e assassino a ìcone pop...

Na competição dos tiranos psicopatas de cada lado, os de direita sempre parecem mais odiosos e vis que os de la sinistra, mesmo quando os de cá matam dezenas de vezes mais que os de lá.

Quem usaria uma camiseta de Pinochet (tirando sua vetusta e diminuta tchurma)? Quantos não acharam (e ainda acham) Mao e Che ídolos pop?
(…)
Se matar, torturar e tiranizar é condenável apenas se o “protagonista” não for da mesma causa/partido/movimento/milícia (…), o que dizer de atos menores, como roubar, superfaturar, desviar verbas?

Nota fria, orçamentos descabidos e outras “práticas abusivas” só são repulsivas quando praticadas por seres idem, como os Barbalhos, Canalheiros e Ribamares de sempre.

Quando são os Dirceus, os “movimentos sociais” (quase todos em direção ao caixa), a sindicatocracia, as ONGs (Organizações Não-Gratuitas), aí é tudo complô da mídia.

Vida boa, né?…

Publicado originalmente na revista Alfa, ano 3, nº 4, de abril de 2012.
Cláudio Manoel é humorista e integrante do grupo Casseta & Planeta

Marco Aurélio D'Eça

One Comment

  1. Se matar, torturar e tiranizar é condenável apenas se o “protagonista” não for da mesma causa/partido/movimento/milícia (…), o que dizer de atos menores, como roubar, superfaturar, desviar verbas?

    Nota fria, orçamentos descabidos e outras “práticas abusivas” só são repulsivas quando praticadas por seres idem, como os Barbalhos, Canalheiros e Ribamares de sempre.

    Engraçado que Bia faz tudo isso e vc fecha os olhos por causa de um mísero contracheque na Prefeitura que terminará este ano. Quanta contradição!

Deixe um comentário para Carlos Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *