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O óbvio ululante…

É só daqui que podem ser as testemunhas

Se um assassinato ocorre em uma academia de ginástica, por exemplo, o natural é que as testemunhas sejam os donos, funcionários e até frequentadores desta academia.

É o óbvio ululante.

Mas a polícia maranhense acha que não.

A polícia maranhense mostra-se preocupada com o vazamento dos depoimentos das testemunhas do caso Décio Sá por que, justifica, os bandidos podem saber quem são elas.

O morro da fuga: como saber quem estava aqui?

É muita tolice para uma polícia só.

Ora, os bandidos – matadores e executores – sabem desde sempre que a polícia iria começar a investigar exatamente pelo restaurante Estrela do Mar.

A menos que a polícia não conhecesse sequer o básico da investigação criminal – o que não é o caso.

Não precisa de vazamento de informações para que toda a sociedade – bandidos e cidadãos de bem – saiba que as principais testemunhas vêm do restaurante.

Isto por que, repita-se, é o óbvio ululante.

A justificativa da polícia maranhense para reclamar o sigilo, portanto, é uma balela.

Pior é ver a Justiça maranhense se dar ao trabalho de perder tempo com uma investigação para apurar vazamentos.

Este blog vai continuar ignorando solenemente a determinação de sigilo no caso Décio – mesmo por que, este blog não é subordinado à polícia.

Este blog entende que a sonegação de informações só encobre a própria incapacidade da polícia maranhense de resolver o caso.

Ou a sua cada vez mais evidente – e suspeita – má-vontade…

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