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Rapper morto em 1996 faz show ao vivo com ex-parceiro…

No palco, Dogg e Tupac conversam, brincam e cantam juntos, "dividindo" o mesmo espaço

Morto em 1996, o rapper Tupac Shakur levou ao delírio os fãs do também rapper Snoop Dogg, ao cantar com ele em um show, na Califórnia (EUA).

No palco, Shakur cantou duas músicas com Dogg e fez um solo, saudando o público e contando um pouco da sua história.

O “milagre” foi possível graças à tecnologia, aliada aos truqes de mágica do século XIX.

Na verdade, Tupac Shakur era um holograma em três dimensões, que interagia perfeitamente com o público.

Para fazer o espetáculo, a empresa usou um tipo de holograma chamado “renderização”, em 2D, aliada a truques de reflexo e animação.

O novo formato nem se compara aos antigos duetos, que utilizava imagens antigasde personalidades mortas, exibidas em telões, “contracenando” com artistas vivos.

A tecnologia possibilitou que 2Pac entasse no palco no momento em que Snopp Dogg cantava uma música composta pelos dois. Sem camisa e com um enorme crucifixo no peito, ele interagiu perfeitamente com o parceiro.

As imagens e os movimentos do rapper eram inéditas, produzidas para aquele momento.

O sucesso da apresentação repercutiu mundialmente e já se estuda, por exemplo, fazer um show holográfico de Michael Jackson, morto em 2009.

Marco Aurélio D'Eça

4 Comments

  1. COM TODO RESPEITO,JÁ PENSOU SE FOSSE USADA ESSA TECNOLOGIA E O NOSSO AMIGO DÉCIO VIESSE PARA DESCOBRIR O SEU PRÓPRIO ASSASSINATO, SÓ ASSIM DESCOBRIRIAMOS QUEM FOI O MANDANTE DO CRIME.

  2. Eu acho que ao vivo não é a expressão correta, ao menos que o dito rapper tenha ressuscitado.

    resp.; O que, espero eu, seja a coisa mais comum já nas próximas décadas.

  3. Isso sim é uma baita homenagem a alguém que já se foi. Isso é memória, isso é relembrar realmente d alguém que já se foi e ter consideração.
    Sabe o que seria ético? gravar os ensinamentos de nossos pais e, hologramas em 5D, para que tivéssemos sempre a referência em nossas vidas, dos bons costumes, da moral, do digno, do correto, do que é o amor, a paz, a segurança, a tranquilidade, o conforto. A vida nunca foi tão difícil, mas é preciso, sempre, que voltemos aos mais antigos para que tenhamos um norte, quando por acaso o perdemos em alguns momentos, principalmente nos difíceis, de nossas vidas.

    Parabéns Marco. Republiquei sua postagem no meu face. Abraço. Saúde e Paz.

    resp.: Qualquer avanço tecnológico que nos permita ter maiores perspectivas de futuro, com uma marca sempre presente do passado, é bem vindo para a humanidade. Discutir ética em questões como esta é típico dos tecnicistas, que passam o dia a vagar pelos becos fétidos, sema nada a fazer, discutindo o sexo dos anjos – ou seja, o nada. Tenho fé que o homem, um dia, possa não só representar alguém que já se foi em hologramas tridimensionais, mas também trazê-lo de volta, por meio de avançadas tecnicas de clonagem e armazenamento de memória e lembranças. Tenho fé no prolongamento da vida até os 150 anos; tenho fé na erradicação das doenças. E não faz parte de nenhuma das minhas preocupações abrir discussões éticas sobre estes temas. Fazer isso, é valorizar as tolices intelectualóides.

  4. Bizarro porém, impressionante. Más, merece um debate ético sobre a memoria dos mortos.

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