Mais de 100 testemunhas, entre parentes, amigos, colegas de profissão, transeuntes e trabalhadores da Avenida Litorânea já foram ouvidas pela polícia nas investigações do assassinato do jornalista Décio Sá, ocorrido em 23 de abril.
Chama atenção a quantidade de testemunhas relacionadas ao restaurante Dona Maria, no Calhau.
Alguns colegas de Décio se reuniram no local, no dia do crime, e chegaram a falar com o jornalista, por telefone, antes de sua execução, que ocorreu no restaurante Estrela do Mar, na Avenida Litorânea.
Do Dona Maria, a polícia ouviu também trabalhadores do restaurante – mais de uma dezena deles.
As demais testemunhas têm a ver com o comportamento diário do jornalista.
São pessoas que estavam no Estrela do Mar no dia do crime, testemunhas do morro por onde o assassino supostamente escapou e um ou outro sem relação aparente com o crime.
Os delegados que investigam o caso têm uma linha que aponta para uma relação entre a morte de Décio e matérias que ele publicou contra pessoas ou grupo de pessoas.
Mas não há nenhum encaminhamento para elucidação do crime…