A escolha do candidato único do “consórcio dinista” de oposição – ou mesmo a escolha de dois nomes, com pacto de não-agressão – fatalmente provocará uma divisão entre os partidos e lideranças que o compõem.
A conclusão é óbvia, pelo que se ouve nos bastidores dos próprios aliados dos pré-candidatos.
Se o candidato escolhido for Edivaldo Holanda Júnior (PTC), por exemplo – como aliás já é o que se diz nos bastidores – ele ficará com o já dividido PDT e, provalvemente, o PSB de Roberto Rocha.
Dificilmente Holanda Júnior receberá o apoio formal de Eliziane Gama (PPS), mesmo que ela não consiga levar o partido.
O PPS, aliás, deve voltar em peso para os braços do prefeito João Castelo (PSDB), ainda que informalmente.
Tadeu Palácio (PP) deve ser candidato em qualquer circunstância.
Se for ele o escolhido, vai buscar o apoio dos demais. Se não for, mesmo assim, tentará convencer o grupo a sair junto com Holanda Júnior, o que dividirá o consórcio.
Eliziane Gama tende a ficar com Palácio, que já tem o apoio do PP. Também receberá o PRTB, alinhado a Eliziane, e uma parte do PCdoB, que não rexa na cartilha de Holanda Júnior.
O discurso de unidade só dura até a convenção – ou convenções – de escolha dos candidatos.
É aguardar e conferir…