A atividade empresarial dos agiotas – venda de merenda e medicamentos – é apenas fachada para a atividade principal: investir em campanhas eleitorais. O dinheiro é pago com recursos públicos, quando o candidato eventualmente eleito assume a prefeitura – sob a falsa justificativa de compra de merenda.
Gláucio Pontes, seu pai, Miranda, e Júnior Bolinha – três dos capturados hoje – controlavam, assim, diversas prefeituras maranhenses, muitas delas denunciadas por Décio Sá em seu blog.
Para garantir tranquilidade à atividade ilegal, os agiotas compram membros do Judiciário e policiais, como, segundo as investigações, o capitão Fábio Capita. Estes policiais são responsáveis pela intimidação e eliminação de eventuais devedores.
É de Fábio Capita a arma que matou Décio Sá.
A elucidação da morte de Décio Sá levará à investigações sobre esses outros crimes.
Como boa parte deles é de âmbito federal, provalvemente a Polícia Federal entrará no caso…