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E que a Justiça não atrapalhe…

Alguns membros do Tribunal de Justiça morrem de ódio quando a imprensa faz críticas ao poder Judiciário.

Mas estes mesmos membros sabem que o Judiciário maranhense não goza lá de muita credibilidade na opinião pública – pelos vários exemplos que se sucedem na mídia, quase que diariamente.

E não é tentando intimidar a imprensa que vão mudar esta imagem.

O caso Décio Sá é mais uma oportunidade que o Judiciário maranhense tem para mostrar que toma decisões baseado na análise da lei e  nas circunstâncias de um crime (clamor popular, motivos torpes, periculosidade do acusado etc…) e não apenas por interesses inconfessáveis.

Os advogados dos agiotas Gláucio Pontes, José Alencar Miranda e Júnior Bolinha – e até mesmo o do assassino confesso Jhonatan de Souza – só estão aguardando os dados do inquérito fornecidos pela polícia para entrar com medidas que garantam a liberdade dos acusados.

E são advogados de peso, muitos com relações estreitas – e até familiares – no Judiciário.

A polícia tem feito a sua parte, buscando o maior número de provas e reclacionando o maior número de crimes praticados pelos assassinos, para garantir a eles o máximo de tempo na cadeia – antes e depois do julgamento.

E que a Justiça agora não venha atrapalhar…

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