A Corregedoria-geral de Justiça investiga as relações entre o agiota Gláucio Pontes Alencar e algum membro do Judiciário maranhense mantido em sigilo.
Foi para dar exlicações sobre esta relação que o agiota esteve ontem no gabinete do desembargador-corregedor Cleones Cunha, segundo informou o blog de Gilberto Léda.
De acordo com a assessoria da CGJ, Gláucio prestou depoimento em um processo administrativo sigiloso.
Como ele não é funcionário do Tribunal de Justiça, sua presença em um processo deste tipo só pode ser para esclarecer relações com membros da Casa.
A existência deste processo só reforça a informação de que a quadrilha de agiotas que atua no Maranhão conta com apoio e proteção nos três poderes do Estado.
Segundo investigações da polícia, Gláucio Alencar, seu pai, José Miranda, e seu cúmplice, Júnior Bolinha, têm relações com policiais militares e civis, empresários, juízes, deputados estaduais, prefeitos, secretários, jornalistas, representantes do Ministério Público e até membros da Polícia Federal e dos órgãos federais de controle.
Uma rede de proteção que deixa o cidadão comum e a imprensa sem ter o que fazer, a quem denunciar e a mercê da vontade desta quadrilha.
Qualquer um que se possa contar, pode estar a serviço da rede criminosa.
Um estado de criminalidade endêmica…