O deputado estadual Raimundo Curim (PSD) ocupou a tribunal da Assembleia Legislativa, agora pela manhã, para desferir fortes ataques ao saecretário de Segurança Pública, Aluísio Mendes, a quem classificou, por várias vezes, de “moleque.
– É um moleque travestido de secretário. Não tem condições de ser nem faxineiro, quanto mais secretário – atacou, ao se defender das acusações de que seria o mandante do assassinato do jornalista Décio Sá.
Para o deputado, o depoimento do assassino confesso Jhonatan de Souza foi montado pelo secretário.
– [Jhonatan de Souza] é um papagaio ensaiado. Foi tão mal ensaiado que falou bobagens – afirmou o deputado.
Bastante nervoso, Cutrim usou vários palavrões em seu discurso, criticou duramente o colega Magno Bacelar (PV), que havia falado sobre a abertura do caso Bertin, e voltou a levantar suspeitas sobre grampos telefônicos feitos pela polícia.
– Que porra de escuta!!! Falo o que quero com quem quiser no meu telefone. Se júnior Bolinha tiver alguma coisa, o problema é dele.
O deputado deixou claro também que não estava se defendendo, mas cobrando da polícia.
– Não estou me defendendo, por que não devo nada. Exijo é que as pessoas me respeitem. Até por que foi umja armação – afirmou.
Raimundo Cutrim também exibiu na tribuna cópias de um ofício encaminhado à comissão de delegados que investiga a morte de Décio, colocando-se à disposição para ser ouvido.
– Abro mão das prerrogativas constitucionais de deputado pára ser ouvido – disse ele.
O Ofício foi encaminhado desde sexta-feria à Secretaria de Segurança…