De uma hora para outra, um certo candidato a vereador pelo PRTB, de nome Genival Alves da Silva, resolveu impugnar a candidatura do ex-prefeito Tadeu Palácio (PP) na Justiça Eleitoral.
Fica claro que ele foi instrumentalizado para questionar a candidatura de Palácio, empatado tecnicamente com o prefeito João Castelo (PSDB) nas pesquisas.
E as digitais dos instrumentalizadores são ainda mais claras.
O PRTB é partido auxiliar do PCdoB. Os presidentes dos diretórios estadual e municipal – João Câncio e Ednaldo Neves – são ligados ao gabinete do deputado Rubens Pereira Júnior (PCdoB).
A candidatura de Ednaldo Neves a prefeito, por exemplo, foi decidida por Flávio Dino e Cia. no apagar das luzes do prazo de convenções, para evitar que o PRTB se coligasse com a deputada Eliziane Gama (PPS).
É a própria Eliziane quem atribui a estratégia ao grupo ligado a Dino, para forçá-la a apoiar Edivaldo Holanda Júnior (PTC).
Agora, o mesmo PRTB tem como alvo outro dos ex-consorciados do esquema dinista.
A ação contra Tadeu Palácio foi protocolada no final do prazo de impugnação, depois que o próprio Ministério Público Eleitoral já havia se recusado a questionar qualquer candidatura na capital maranhense.
A estratégia de Flávio Dino não é afastar Tadeu Palácio da disputa, mas fazê-lo sangrar com notícias diárias pondo dúvidas em sua campanha.
Assim, imagina dar fôlego ao seu candidato, Edivaldo Holanda Júnior (PTC), para superá-lo na pesquisa.
É assim que age Dino, pouco importa se os alvos sejam adversários ou aliados.
Que o diga José Reinaldo Tavares, recém-excluído do PSB…