Enquanto o vagabundo covarde que matou Décio Sá posa de posptar, a viuva do jornalista tenta vencer a burocracia – mesmo aos cinco meses de gravidez – para conseguir a pensão que lhe garanta seguir a vida.
Jhonatan de Souza é exibidio em rede nacional – algumas vezes preocupado com a gola da camisa ou com o melhor ângulo para aparecer em frente às câmeras – enquanto Silvana Sá pena para sobreviver após a morte do marido.
E ninguém procura por ela.
E ninguém procura saber como é a vida pós-Décio Sá – que, aliás, daria uma excelente reportagem.
E alguns vagabundos, tão nojentos quanto o assassino e seus mandantes – alguns até do mesmo ambiente de trabalho de Décio Sá, responsáveis pela disseminação da canalhice – insistem em plantar boatos tentando denegrir a imagem da vítima.
Canalhas, jornalistas ou não, fazem contas nas contas de Décio Sá.
Já disseram que havia R$ 800 mil, R$ 1 milhão e até R$ 1,5 milhão nas contas do jornalista, que a viúva sequer teve acesso, quase três meses após sua morte.
Só canalhas podem disseminar informações como esta – mas disseminaram, no seu próprio ambiente de trabalho.
A viúva de Décio Sá espera o dia em que poderá seguir em paz, com a filha Maíra e o futuro rebento Lucas, pelo menos com a garantia do que lhe é devido legalmente pelo governo.
Por que aqueles que prometeram “mundos e fundos” em frente ao caixão de Décio, já não aparecem e sequer atendem telefones.
Enquanto isso, o bandido e seus mandantes estão aí, protegidos pela lei, com comida, dormida e segurança garantida – com direito a aparições midiáticas que ele mesmo escolhe.
É a hiporciria que permeia a sociedade do espetáculo.
E fazem a carreira de canalhas, que vivem da puchação de saco como garantia do emprego.
E que precisam ser retirantes para conseguir um lugar ao sol…