Roseana e Washingto: processo ficará para 2013
Apesar da ansiedade visível de blogs alinhados ao esquema oposicionista no Maranhão, o julgamento do pedido de cassação da governadora Roseana Sarney (PMDB) não acontecerá este ano no Tribunal Superior Eleitoral.
Exatamente como este blog já vinha dizendo desde o início do ano.
Blogs alinhados ao projeto José Reinaldo/Flávio Dino/João Castelo, marcavam quase todo mês uma data para a análise do processo, baseado apenas em declarações dos advogados de Tavares.
O julgamento do Mensalão pelo Supremo Tribunal Federal, que começa dia 2 de agosto, no entanto, praticamente trancará a pauta do TSE, que ficará restrita aos processos relativos às eleições municipais.
O adiamento da análise, muda também a perspectiva em relação ao processo reinaldista.
O primeiro efeito é a troca de relatores.
O mandato do ministro Arnaldo Versiani, claramente posicionado contra Roseana, termina em outubro deste ano. A partir daí, o TSE terá que buscar novo relator.
A partir de 2013, se a Corte Eleitoral decidir pela cassação de Roseana, a eleição para escolha de um novo governador será indireta, comandada pelo presidente da Assembleia Legislativa.
Funciona assim: cassado o governador e o vice, o presidente do Legislativo assume o governo e convoca eleição indireta – na qual votam apenas os 42 deputados estaduais.
Qualquer cidadão pode concorrer ao cargo, inclusive o governador em exercício e o presidente da Assembleia.
O governador eleito cumprirá os dois últimos anos do governo, com direito à reeleição em 2014.
Simples assim…